Oh! Cristo,
anda cá abaixo ver isto!
Este é o
grito que toda a gente conhece.
E aplica-se
nas mais variadas circunstâncias. Esta será uma delas!
29º domingo do tempo comum, 22 de Outubro de 2017. Enquanto
cuido da minha Nai, ouço a missa. Às vezes também vejo pois o mui laico Canal 1
transmite regularmente pelas 10H30. Depois segue uma outra já na TVI que
originalmente era da Igreja e passou a Independente. Uma forma sub-reptícia de
conseguir mais um canal privado! E ninguém se
pronunciou!
Ouço a mesma
liturgia de sempre:
EVANGELHO segundo Mateus
22, 15-21 – (também dizem que é do
Marcos! Só que mudou os números !)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Palavra da salvação.
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas. Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Palavra da salvação.
Amém Orbacém – Diria o
meu amigo França!
«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus»
Esta separação
perfeitamente estabelecida por Cristo foi mal interpretada.
Por maus ouvidos e pior pregação, o pessoal convenceu-se que
a religião era dentro das igrejas e que, cá fora, o reino dos césares seria
escampado para todas as patifarias. E que para alivio das consciências bastava
ir à missa para lavar toda a porcaria praticada no dia a dia.
A minha admiração por Cristo está no mesmo alinhamento
daquela que tenho por quem me ensinou alguma coisa. Desengane-se quem esteja à
espera de se encontrar nesse meu saco.
São raros; O
Professor Mário Viana, os meus familiares, o Esganarelo e poucos mais. Já o assumi há muito tempo. Esse
tal Cristo está lá dentro.
Segundo os relatos, enfrentou um fariseu esperto que o quis
entalar. Se Cristo dissesse que era licito pagar a César, cair-lhe-iam todos os Judeus em cima. Se dissesse que era
ilícito, ter-se-ia que haver com os Romanos.
Mas Cristo que
era magro, mas inteligente ( Jo Soares) deu-lhes a volta:
– Dai a César o que é
de César e a Deus o que é de Deus.
No que me
toca não precisei de tirar um curso de teologia para chegar a Cristo.
Prégava Deus, anunciava não um mundo novo mas um mundo
transcendente. Anunciava a imortalidade e não a mesquinhice terrena. E o que
Cristo disse pode ser dito de uma outra maneira.
Não se paga
a Deus com o tributo que devemos a César
nem se paga a César com o tributo que devemos a Deus!
Tão simples quanto isso!
Muito embora
e ainda nos dias de hoje, muitos daqueles que invocam Deus e a religião – até os
políticos! - não desdenharem receber
qualquer coisinha por fora, naquela mesma moeda com que se pagam os impostos!
Em tempos, a
actual Roma chegou a ser mais directa. Trocava indultos pela moeda de César!
Os da minha
terra ( e não só) acharam uma forma expedita de libertar as consciências! No
fim da festa a mordomia reunia à volta da colecta conseguida no peditório e nas
arrematações.
Atiravam o
dinheiro ao ar. O que o Santo apanhava era para ele (o Santo) O que caia ao
chão era repartido irmãmente (valha-nos isso) pelos confrades!
Em boa
verdade nem Deus nem o orago necessitavam das moedas de César para nada!
E assim o conhecimento que a confraria tinha da lei da
gravidade, evitava a Deus, aos Santos aos Anjos e aos Arcanjos o embaraço de
receberem bens terrenos!
Palavra do
senhor!
( Ou seja
palavra de mim, já que é assim que me tratam no tasco e só aí… Senhor Lopes)
Tone do Moleiro Novo I – auto proclamado
O Chato
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