domingo, 26 de dezembro de 2021

Raquel Soeiro de Brito

Foi professora de António Martins Viana no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina.

E foi o António Viana que me falou nela quando a invocava .... 

" As cidades engolem os campos" 

segundo ensinava.

E o próprio António Viana isso testemunhou no seu regresso à sua (nossa???)  Areosa!

Professora que tinha sido de António Viana, julgava-a já desaparecida do nosso convívio. 

Mas

Esta mulher regressou ao Faial neste último Outubro e pela mão de Gonçalo Tocha. Tinha lá estado em 1957 na erupção dos Capelinhos



https://www.publico.pt/2021/10/10/culturaipsilon/reportagem/mulher-vulcao-regressou-casa-saido-1980484


Desse regresso ficou este vídeo

https://www.rtp.pt/acores/cultura/raquel-soeiro-de-brito-regressa-ao-vulcao-dos-capelinhos-video_73286


Desse regresso ficou esta fotografia.


E a mão dada de Gonçalo Tocha é mesmo literal, com a particularidade dos créditos da fotografia seram de uma tal Mariana Lopes.

Aqui vai parte da entrevista publicada no magazine do JN de 12 de Dezembro de 2021
























Qual o disparate que mais a incomoda?

"O disparate generalizado que é a má ocupação dos solos. Sendo a agricultura a base da vida, ir contra a natureza dos solos, com artifícios tecnológicos que o permitem, mas que a bem da Humanidade não devem ser feitos, é um erro enorme.
Dou o exemplo da ilha de Madagáscar. Em 1945 era uma ilha natural. Hoje, não!"

Pois é....  outro exemplo estilo Gonçalo Ribeiro Telles!

Tone do Moleiro Novo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Concentração dos espaços em tempos de crise.

 

Espalho o  meu  beijo  horizontal

Pelo universo infinito, habitação de Deus

E porque o nosso mundo é perecível

A existência do divino é fundamental

E divino é o espaço concentrado

Naquele ultimo grão de areia

Que o tempo mede quando cai.

Espalho-me neste universo infinito

A habitação de Deus é o meu beijo

Só a existência do divino não é perecível

Dai que

O nosso mundo, medido pelo tempo do grão de areia

quando cai,

é fundamental.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

FILIPE MARTINS LOUREIRO VIANA

 FILIPE MARTINS LOUREIRO VIANA

Por causa deste nome o Joaquim Morais encontrou esta escritura no Arquivo Distrital de Viana do Castelo. Remonta a 1887.


https://digitarq.advct.arquivos.pt/details?id=1060048

ÂMBITO E CONTEÚDO
Inventariado: Filipe Martins Loureiro, falecido no estado de solteiro, em 21/07/1887, na freguesia de Monserrate, comarca de Viana do Castelo.

Inventariante e cabeça de casal: José da Costa Couto Monteiro, casado, proprietário, da cidade de Viana do Castelo, segundo testamenteiro, sendo que o primeiro testamenteiro designado havia sido Francisco Martins Loureiro Viana, sobrinho do inventariado.

Legatários: 1 - Maria Martins Loureiro Viana, casada com José da Costa Couto Monteiro, moradores na cidade de Viana do Castelo; 2 - António Martins Loureiro Viana, casado morador no Brasil; 3 - Manuel Martins Loureiro Viana, casado, da freguesia da Areosa; 4 - José Martins Loureiro, de 17 anos de idade; 5 - Maria Martins Loureiro, de 13 anos de idade; 6 - Filipe Martins Loureiro, de 11 anos de idade; 7 - Rosa Martins Loureiro, de 10 anos de idade; 8 - António Martins Loureiro, de 8 anos de idade; 9 - Apolinário Martins Loureiro, de 6 anos de idade, todos moradores em casa dos pais Francisco Martins Loureiro Viana e de Mariana Rodrigues Lima, moradores na Areosa; 10 - Maria da Piedade, solteira, exposta na Casa da Misericórdia de Lisboa; 11 - Francisco Martins Loureiro Viana e sua mulher Mariana Rodrigues Lima; 12 - Rosa Martins Oleira, casada, da freguesia da Areosa; 13 - Filipe Martins Loureiro Viana, menor, morador em casa de seu pai, na Areosa; 14 - José da Costa Couto Monteiro, casado, da cidade de Viana do Castelo; 15 - Maria de Passos, solteira, empregada doméstica de José da Costa Couto Monteiro.

Herdeiro: Francisco Martins Loureiro Viana, sobrinho do inventariado.

ACONTECE que no entanto encontrei um tal MANUEL MARTINS LOUREIRO VIANA falecido a 12 de Junho de 1950 com 92 anos!
Nessa tal escritura lê-se que Manuel Martins Loureiro Viana, era casado e da freguesia da Areosa;

Tendo falecido com 92 anos quer dizer que nascera em 1858. Ou seja, em 1887 tinha já 29 anos por isso é possível que seja o mesmo.

Mas há outra informação. É que o Filipe Martins Loureiro Viana, que eu procuro era  menor, morador em casa de seu pai, na Areosa

Ou seja mais novo que Manuel.

Que foi feito deste Filipe Martins Loureiro Viana???

Mas ha outra informação. Apolinário Martins Loureiro, de 6 anos de idade.O que quer dizer que nos anos 50 ainda andaria por cá.

Mas a nossa amiga Lola Cruz já falou nos do Apolinário. 

Por onde pára essa gente agora???