sábado, 19 de maio de 2012

CONCERTOS DE HARPA E DANÇA

O meu amigo Loureiro, mais conhecido por Lavanca, é que se lembrou disso!

Deveria ser interessante dançar ao som do som da harpa.

Procurei na NET, googlei e nada.

Muita dança muita harpa. Dessa coisa de Harpa e Dança - Nada! 

Quem souber de um concerto desses, mande notícias.

TONE DO MOLEIRO NOVO

sábado, 12 de maio de 2012

DEUS SOBRE TUDO

Era o nome de um iate do Porto que naufragou na Praia do Camarido em Carrêço na noite de Natal de 1810.

Nos dias seguintes apareceram nas praias de Areosa cinco afogados que foram sendo enterrados à medida que eram encontrados.

Foram sempre dados como náufragos desse iate sem se saber como é que os de Areosa presumiram isso dado que foram sempre enterrados como desconhecidos o que demonstra que foram encontrados sem que fosse possível recuperar qualquer documento identificativo. A proximidade da tragédia teria dado essa indicação aos de Areosa.

Mas fica a interrogação. Se o iate era do Porto alguém saberia quem é que lá ía e quem lhes faltou a partir daquela noite.

No Porto haverá quem saiba!?
À data não teria sido noticiado esse naufrágio???
- Não acredito e por isso a todos aqueles que tenham notícia deste acontecimento que diga alguma coisa 
aos de Areosa.

Mais que não seja, o nosso Amigo António Viana, que vai retirando estas coisas ao pó do esquecimento, poderia completar mais uma das muitas histórias que descobre para nos contar.

Barros Lopes

terça-feira, 8 de maio de 2012

PÁSCOA EM SANTA MARIA DE VINHA DE AREOSA 1931
















Na Páscoa de 2012, na Sede do Grupo Etnográfico de Areosa, o Alberto Rego teve a delicadeza de mostrar aos presentes uma fotografia que eu tinha oferecido ao Grupo. Fotografia referente á Páscoa de 1931 - 5 de Abrl desse ano - a qual era uma cópia de um original que me foi disponibilizado pela minha prima, Alice da Nateira.

Acontece que na altura não tinha a minha cábula para identificar os fotografados e em cima das informações que a Nateira me tinha dado.

Agora aqui vai!

Ao lado esquerdo do Padre Videira, um tal Soares do Pales, morava nas Fontaínhas, empunhando a Cruz.
Do lado direito do Padre Videira e em primeiro plano a Ana do Daniel ou do Rufo.
Por detrás desta o Tio Domingos do Gonçalo, inconfundível na suas boca e sobrancelhas.
Entre estes e o Padre Videira, dois mais novos,  a espreitar, quem sabe se ainda vivos.
Do lado direito de Domingos do Gonçalo e atrás, com aquelas patilhas enormes, um tio do Tio Domingos que na altura era sacristão.
À frente deste, à lavradeira, a Angélica dos Carunhos, catequista, cantava no coro da Igreja. 
Quando mataram a criada do Padre Videira, tomou o lugar daquela no Paçal (Passal?).
Do lado direito da Angélica e de lenço ao pescoço, a Albertina do Franco que morava no Penedo.
Do lado direito desta a Florinda do Gonçalo, irmã do Tio Domingos.
Por detrás da Albertina uma cara que decerto ainda pode ser identificada.
Do lado direito da Florinda outros mais novos que, às tantas, ainda andam por aí.   

AGRADEÇO QUALQUER CORRECÇÃO OU INFORMAÇÃO MAIS ESCLARECEDORA!
Barros Lopes

MARIA DA CONCEIÇÃO CAMPOS

Mãe coragem!
Daquele que se ha ido pronto como los elegidos, das cantigas mexicanas, en plena glória e plena juventud.

Escreveu, na Praia Norte, em 7 de Maio de 1994 o seguinte texto.

POENTES

Sobre o poente
Pesado delas
      embebedam-se as nuvens

Chove logo
               ou amanhã

Também
            ninguém
-Ninguém virá -
Abrir nesgas de sol
Na minha sombra

Passam por longe os passos
                      meus amados
Diluem-se por longe
             as vozes desejadas

Também
ninguém
- Ninguém virá -
Trazer-me sugestões de madrugadas

E eu atiro-vos meus olhos
E eu abro minhas mãos
E eu faço-me atraente
Entranço de ouro e azul a minha trança
Aponto a minha alma para a esperança

E ninguém repara
Ninguém me sente
E ninguém pressinto vir
Para ficar de mãos unidas
Até à noite

Até à noite...

Tecedeira eterna e hábil
A tecer-nos o açoite
                                inexorável

Sobre o poente
      - as nuvens -

Chove logo
         ou amanhã

Também
         ninguém
- Ninguém virá -

E morre como o sol
O meu fraterno abraço
E meus braços inúteis
Pouso no regaço 


E quem assim escreve não é gága.