sábado, 23 de abril de 2022

Os crimes do acordeão

 Já tinha falado neste livro da Autora Americana Annie Proulx precisamente aquela que escreveu Brokeback Mountain que deu o filme do mesmo nome.

Ver https://lopesdareosa.blogspot.com/2014/12/os-crimes-do-acordeao.html

Livro impressionante sobre um acordeão VERDE construído na Sicilia e que veio a morrer numa autoestrada da América.

Quem me falou dele foi o Artur Fernandes de Águeda.




















O que não me tinha apercebido foi da ligação de Kepa Junkera com este livro.

Por mero acaso dei com esta entrevista de Kepa em 2010

https://www.deia.eus/opinion/columnistas/2010/02/11/soinuaren-bidaia/29009.html











TODOS los músicos que volcamos nuestro arte a un instrumento en particular alcanzamos un vínculo tan estrecho con el que, a veces, ponemos en duda si ese ser inerte que parece una prolongación de nuestro cuerpo no disfrutará de vida propia. Así, tras infinidad de horas, viajes y vivencias junto a él comenzamos a ponerles nombres... Pero, incluso, como cuenta Annie Proulx en su libro Los Crímenes del Acordeón, donde me emocionó ver que hacía referencia a un tema mío llamado Zolloko San Martinak, nuestro instrumento puede convertirse en protagonista de una narración asombrosa. Edna Annie Proulx nació en Connecticut (USA) en 1935. Tras estudiar Historia, se dedicó al periodismo hasta su irrupción en el mundo literario. Sus obras han sido premiadas con el Pulitzer o el National Book Award. Brokeback Mountain es una de sus obras más conocidas pero la que a mí me cautiva es la novela titulada Los Crímenes del Acordeón. Sicilia 1890, un artesano y su hijo viajan a América acompañados únicamente de lo que es su obra cumbre, un acordeón de botones de marfil y tapa laqueada. A partir de ahí se sucederán los protagonistas, los sueños y los fracasos mostrando la cruda realidad de un país en plena efervescencia. Africanos, polacos, italianos, suecos, irlandeses, vascos, etcétera darán pábulo a una gran mentira, la de que cualquiera que sepa convertirse en americano llegará donde quiera llegar. El precio es un cambio de nombre, de idioma, de cultura, es decir, de esencia personal. Los que se resisten a llevarlo a cabo sufren las consecuencias pero también aquellos que venden su ser por la promesa de algo mejor fracasan estrepitosamente. El verdadero éxito se fundamenta en el orgullo interior de uno mismo y no en vender algo que no existe. Sacar la magia que llevamos dentro es el verdadero secreto del triunfo y el poder de la mente nuestra mejor arma para conseguirlo, pues ella y sólo ella es capaz de llegar a ser lo que uno quiera que sea.

Aqui vai o tema 

https://www.youtube.com/watch?v=9e9A-oXpB7k

São Sebastião 2010. No Kurssal



quinta-feira, 21 de abril de 2022

O sorriso dos cem anos da minha NAI - through the looking glass

 

O sereno sorriso dos cem anos da minha NAI 

 "through the looking glass"




































O fotógrafo é tão bom que até o fantasma ficou na fotografia!


sábado, 16 de abril de 2022

O CARVALHAL DA ERMIDA

 Via-o, ao longe, no São Bartolomeu na Barca e na Senhora da Lapa nos Arcos.

Encontrei-me com ele na Peneda num ano em que me  juntei ao  Vilarinho em Lamas de Mouro.

Estivemos juntos na tenda do Cachadinha.

Acabei por, mais recentemente, o encontar nos seus domínios!


 

Inconfundível aquela Ferreirinha!

Com as minhas homenagens!

tone do moleiro novo

domingo, 10 de abril de 2022

Esta vai para a minha amiga Fátima Bandeira.

 Teria eu seis anos?

 Teria a minha Irmã dez?


Tudo se passa na eira da Casa do Moleiro Novo

Em cima, as minhas saudades.

A Mãe da Fátima, a minha Nai, a minha Madrinha Maria, a minha Avó Rosa e o meu Avô Jerónimo. 

As da casa todas de lenço atado à cabeça!

O meu Avô de sócos.

Sentados...o Carlos, o Tone, a Minda e a Fátima.                                 



































         Em baixo, o meu orgulho.

Poder mostrar que fui criado descalço. 

Foi assim que calcorreei metade de Vinha para aprender a ler, escrever e... a contar ali na Escola Fontes Pereira de Melo, ao som das réguadas do Mário Viana.

Era assim que aconteciam as topadas que arrancavam as cabeças dos dedos grandes dos pés. Mas não havia problemas. Logo a terra servia de sulfamidas e numa semana o dedo podia, de novo, dar chutos na bola feita de meias e farrapos.

Mas não sou só eu que estou descalço,

Também a minha Irmã e os dos Guindais!!!

E o Carlos!!! Que morreu trucidado por um elevador, monta cargas

Além das espigas, e da boneca em cima do tijolo.


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Mas tenho mais na manga para empalar os burgueses!

Orgulho-me de ter nascido por cima da merda!

Orgulho-me de ter dormido em cima da merda!

Mas, caramba, dormi com Vianesas, Limianas, Galegas e Holandesas!


tone do moleiro novo