quinta-feira, 30 de setembro de 2021

No rescaldo do caldo

 No rescaldo do caldo


Num é no rescaldo do incêndio em Rio Caldo. 

Nem o caldo é daquele de farinha, toucinho e sanguinha. 

Nem de cebola chega a ser.

E enchouriçados andamos nós com tanto empreendorismo!

O Concelho de Viana é essencialmente, predominantemente, maioritáriamente, prevalentemente, eminentemente ...Rural.

Mas Viana só se lembra do seu envolvimento rural por alturas das Festas d'Agonia!

Aí toca a reunir as lavradeiras ( que não o são!) das aldeias, que inundam a vila com os seus Trajes a que chamam à Vianesa. 

( A minha mãe dizia que tinha um Fato à Lavradeira). 

Por essas alturas toda a intelligentsia urbana se ufana com o brilho ( dos ouros)  e o colorido (das fardas), reminiscências de um tempo que já passou e não mais volta a ser.

No entanto o que interessa é o faz de conta.

Depois é a maior romaria de Portugal!

- Querem ver muita gente? - Vão a Braga ao São João da Ponte. 

 Ou à Senhora dos Remédios em Lamego.

- Gostam muito dos cem bombos que se reúnem ao meio dia na Praça da Rainha?

Vão à Guarda, em frente a Caminha do outro lado do rio. 

São cerca de cinco mil... nas Festas do Monte.

- Querem ir a uma romaria? - Vão a São joão d'Arga ou à Senhora da Peneda!

Ou à Senhora do Almortão nas Idanhas!

Mas que raio de importância tem esse tal mundo do qual apenas resta o mise en scene.

Pelos ventos dos programas eleitorais, pouca ou nenhuma. 

Ao reler a edição de 16 de Setembro da A AURORA DO LIMA dei-me ao trabalho de contabilizar quantas vezes certas palavras eram utilizadas pelos oito candidatos nas suas perspectivas.

Cada um utilizou cerca de 700 palavras em média!

LAVOURA  nunca a encontrei.

AGRICULTURA uma vez e mesmo assim num contexto genérico do género  

" ...vamos desenvolver as actividades primárias...".

FLORESTA uma vez, na forma "reflorestar"

Vá lá que não encontrei aquela coisa da "Resiliência".

Nem encontrei aquela coisa do desemborbimento "Sustentável"

Nem as tais "sinergias" que os líderes costumam querer juntar.

Enfim, uma terra rural governada por mentalidades urbanas.                                          Como Portugal, aliás!

Eu bem me apego a Santa Maria de Vinha de Areosa. 

Mas nem Santa Leocádia de Geraz do Lima me vale.


Quem me compreende é mesmo Nossa Senhora d'Agonia!

- É tudo uma tristeza!

( Já o Pirilau dizia o mesmo!)

Nota. 

A imagem foi apanhada em https://d.facebook.com/santododia/photos

terça-feira, 21 de setembro de 2021

As ALMINHAS DO CADINHO

 As ALMINHAS DO CADINHO


Sabem aquela velha história de andar a pedir aos vizinhos???


- Fui ao meu vizinho... envergonhei-me!

- Vim para casa... remediei-me!

E andávamos nós à precura das Alminhas do Cadinho que alguém, há muito tempo, tinha feito o jeito de as retirar do sítio onde estavam.

- Roubaram-as, é a informação correta.

Neste Domingo passado aconteceu uma inauguração, ali no mesmo local, da colocação de uma pedra ancestral que as obras do Emparcelamento quase mandavam pró galheiro não fora o empenho do tal Percina de Paçô. 

O Abílio munido daquela teimosia, por herança adquirida, lá contou a história do pedregulho com o precisoso testemunho do João Pinho que de Tombo de Santa Maria de Carreço na mão lá demonstrou que  o calhau, no século dezoito já estava na história. 

Eu estive lá e falou-se que a seguir vinham as ALMINHAS DO CADINHO!

Prometi que conseguiria uma imagem das mesmas.

Mais depressa do que eu contava. Eu que me tinha matado por conseguir o livro onde sabia, encontraria essa imagem.

Não foi necessário.

Numa daquelas conversas da tertúlia de Domingo no Café da Curuja, aqui em Afife, ás quais o França costuma faltar, falei com o Puga.

- Eu tenho isso em casa!!!

- Meu menino,  num descansei enquanto não lhe saquei a          informação.

Com a devida permissão do Puga e com as minhas homenagens, aqui vai.




Para o Pinho e para o Arrrlindo:

- Esta será a próxima inauguração!


Esta é só para o Pinho!

- Espero que depois venha a Fonte da Maganhão!


Tone do Moleiro Novo

sábado, 18 de setembro de 2021

O "COUTO" DE VÍNEA e seus vinhedos!

 

O “COUTO” DE VINEA E SEUS VINHEDOS

No seguimento de

https://www.facebook.com/antonio.alvesbarroslopes/posts/6091469184256602

e de

https://lopesdareosa.blogspot.com/2021/09/prosapias-areosenses-ou-talvez-nao.html

 Outra preciosidade









Ena! Ena!

A prosa está a subir de nível

Encontrado em https://www.facebook.com/ruimmesquita em publicação de 14 de Setembro de 2020 ás 08H57

Citação

“Vamos debater o futuro de Areosa, com ideias e projetos viáveis e realistas, tendo como ponto de partida não o trabalho desenvolvido pela minha equipa há oito anos mas desde o Couto de Vinea. Cada um de nós é uma pequeníssima parte deste grande vinhedo que remonta a esse Couto e a grande riqueza do nosso património (histórico, etnográfico, hídrico, natural, edificado…) é a soma dessas pequeníssimas heranças que se construíram ao longo dos séculos, e que herdámos: a Areosa. Porque a herdámos e ou adotamos, temos o dever de melhor a entregar às gerações vindouras.”    Fim de citação

 Mãe do Céu! O português é uma língua traiçoeira!

- Então a equipa do nosso conhecido Rui Mesquita não só desenvolveu trabalho, (em Areosa) desde há oito anos como também desde o tal “COUTO” de Vinea??! 

– É obra!

Mas já que há muita preocupação em entregar o nosso património que herdamos (histórico, etnográfico, hídrico, natural, edificado…) ás gerações vindouras, seria bom recuar um pouco mais na história e remeter antes do tal “Couto” de Vinea ao PAGUS OVÍNEA.

E já que a história é para ser contada ás criancinhas da EB1 sugiro então que se comece a contar desde o tal PAGUS OVINEA

Que tem mais a ver com ovelhas que com as latadas do Couto de Paredes, na Meadela. Que as deveria ter dentro da sua tapada!

Remeteria para Almeida Fernandes para o Padre Lourenço Alves ou mesmo para França Amaral que identificam essa Paróquia Suéva com a povoação que existiu no nosso monte.

Ouçamos Almeida Fernandes:

Ovínia

. Vinha (f. Areosa, c. Viana do Castelo). Numa freguesia ondenão há, nem nunca houve, a «vinha» (prova de que o topónimo Ovinia nadatem com este nome), é Vinha a antiga designação paroquial da atual Areosa, paróquia residual de Ovinia; e conserva-se ainda tal nome no título da igreja (Santa Maria de Vinha, designação da freguesia ainda muito depois do séc.XIV), bem como numa pequena obra do mar, em face da igreja.

 Não pode haver a mínima dúvida na correspondência.

Corrobora-se esta na divisão eclesiástica (arcediagado) Terra de Vinha, cuja correspondência civil estava na Terra de São Martinho, outro eco da Suévia paroecitana.

 A civitas Ovinia deve, pois, ter sido a famosa Cividade ou Cidade Morta de Santa Luzia, no afamado monte que cobre o local e Viana.

 Fim de citação

Ou seja a Citânia de Santa Luzia. Localizada dentro do Monte de Areosa, aforado em 1825 aos moradores de Areosa por D. João VI e em cima da qual existiu a Bouça de Santa Luzia, localizada em Areosa e pertença de diversos Proprietários de Areosa.

Conforme testemunho de Abel Viana, terreno comum ( Baldio) desse espaço que era dividido em sortes e rematado o seu roço anual pela Junta de Freguesia de Areosa, como era  costume.

Hoje o espaço foi usurpado por uma entidade estranha a Areosa. Areosa que o deixou de tutelar.

Mas continua em Areosa.

E essa seria a tal história a ser defendida e ensinada ás criancinhas da EB!

Mas não foi isso a que assisti quando vi e ouvi no tal Processo dos Limites. Aí ouvi o  historiador Antunes de Abreu declarar que a Citânia de Santa Luzia nunca foi de Areosa. E isto sem que os nossos advogados reagissem a essa enormidade. (Tal como a outras)

E mais espantado fiquei com a decisão do TAFB que caucionou todas as fantasias  das testemunhas Antunes de Abreu e Cruz Lopes, quando eu próprio enviei, em abril de 2018, á Autarquia Areosense e ao nosso Advogado, um documento ( 50 páginas) com tudo que eu entendia que deveria constar nas Alegações Finais onde “tapava” essas e outras invençõs das testemunha do outro lado!

Acontece que desde a data do conhecimento da decisão do TAFB -15 de Julho de 2021-  já publiquei a minha posição e também a posição da Autarquia que me chegou a informar que iria ser realizada uma reunião de Assembleia de Freguesia para discutir o assunto.

Nada aconteceu no entretanto até que reparei que no Programa eleitoral do PS nada constava sobre isso.

Chegado aqui e de espanto em espanto, ouço no debate havido em 16 último na Rádio Afifense, o candidato Rui Mesquita trazer o meu nome á baila. Isto  referindo-se a um contexto em que houve uma reunião, na Junta de Freguesia, em que estiveram presentes várias pessoas além de mim. E não percebi a razão desse destaque!

É que a Autarquia Areosense já em mais que uma circunstância se tinha marimbado para os meus contributos.

E não vou falar no famigerado caso do Topónimo GRUFE em São Mamede.

Apenas pergunto que uso teria sido feito aos dado que enviei, minhas achegas para as tais Alegações Finais.

Referiu-se também, várias vezes, o candidato Rui Mesquita que  a sua gestão autárquica teria “herdado” o processo (do tempo do Gama) e que o Advogado inicial  tinha saltado fora. E que em cima do acontecimento houvera que recorrer “à prata da casa” referindo-se, desta elogiosa maneira, aos advogados que tomaram conta do processo, cuja competência se pode aquilatar pelos resultados!

Em primeiro lugar essa da herança (pesada pelos vistos) haveria que ter sido ponderada logo de início. Se a novel gestão Autárquica tivesse entendido que o Processo não valia a pena, deveria ter levado o Assunto à Assembleia de Freguesia e deliberado desistir do mesmo. Não houve essa coragem. Prosseguiram! Contratando novos advogados ( que decerto foram pagos) que em matéria de facto nem lhes passava pela cabeça do que as testemunhas do outro lado estavam a falar!

Isto porque houve de recorrer á tal “Prata da Casa”!

- E então nesta mesma casa não haveria ouro em vez de prata???


- Não existe em Areosa um Advogado chamado Luis Rufo, bem mais traquejado  nessas coisas do “ADMINISTRATIVO”???

 

    Tenho aqui que fazer uma inconfidência mas que poderá ser confirmada pelo Próprio Dr. Luis Rufo.

 

- Ninguém falou comigo.

 

Foi o que Luis Rufo, em tempos, me disse!

 

A dado passo do debate, em que o enxovalho  das testemunhas,  que perpassa na decisão do TAFB, veio á baila, o candidato Rui Mesquita pergunta:

- Foram enxovalhadas???

– Não fui eu que foi de testemunha!

 As testemunhas foram arroladas pelo anterior executivo. (mais ou menos assim)

 

 De facto foram!!!

 

António Pires Barreiros,

Maria da Vinha Fernandes de Carvalho,

Maria Irene Azevedo Gonçalves,

Luis Enes Martins Ruas,

David Caravela Sá Barbosa

Carlos Branco Morais!

 

Limpem-se agora a mais um enxovalho!

 

Pois que se o candidato Rui Mesquita tivesse ido testemunhar a favor do Couto de Vínea, Areosa teria ganho o processo.

 (Reparar que retirei o meu nome da lista de testemunhas. Não por falta de solidariedade, mas apenas porque já estou habituado a enxovalhos)

Mas desse tal debate ficou a garantia, dada pelo candidato Rui Mesquita que iria haver um recurso da tal decisão do TAFB.

(Se o PS ganhar as eleições. Apesar do assunto não constar no programa eleitoral.)

Do que duvido, dado os prazos em que esses recursos têm que dar entrada.  E também pela complexidade e estratégia jurídica que é necessário estudar para elaborar uma coisa com cabeça tronco e membros – e haja quem o faça!

 

Termino com um desabafo.

 

- Pobre PAGUS OVÍNEA

- Pobre “COUTO” DE VINEA

- Pobre IGREJA DE VINHA

- Pobre SANTA MARIA DE VINHA DE AREOSA.

 

- Nem a tua identidade cultural é afirmada ou defendida.

 Tão pouco o teu património histórico, material ou imaterial.

 

E meus amigos.

 

Escrevo isto e não estou a chorar!

 

Enchesse eu de lágrimas o Rio do Pégo nas calmarias de Setembro nem essa água seria aproveitada.

 

Correria da Louzã à Chã de Chaves, saltaria a Lacada,  passaria por São Pedro, atravessaria Silvares e curvaria na Bouça do Lourenço, limava a Cova da Margarida, descansaria nas Cheiras para mergulhar do Pôço Negro ao do Cascudo. 

Galgaria as pontes dessa gente.  

Faria moer o Moinho do Fada, encheria o Poço da Arrinca, teria saudade das poldras da Ferreira. 

Daria banho aos pricipiantes ali no Poço d'Anjo.

Escaparia por baixo da linha do  comboio e dava água ao Pôço da Baeta.


Seguiria ao Rapido e dali ao Gandaral.

 

E chegaria ao mar ali a Sul dos Barrinhos.

 

E o mar engoliria tanta trabalheira.

 

( A minha, neste caso, tem o mesmo destino)

 

Areosa, 18 de Setembro de 2021

 

Tone do Moleiro Novo

 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Prosápias Areosenses ( ou talvez não!)

 

Já na minha página me referi a esta frase deveras curiosa

https://www.facebook.com/antonio.alvesbarroslopes/posts/6019497441453777

 

AFIRMAR  AREOSA

 O problema é como e quando!

É que, Santa Maria de Vinha na defesa do seu património, não só material mas também cultural e histórico, promoveu junto ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) uma acção de defesa dos seus limites em relação à antiga Vila de Vianna (hoje cidade) tendo que o fazer contra a freguesia vizinha, Monserrate, por razões de imposição jurídica.

Acontece que a pretensão de Areosa foi julgada improcedente por decisão desse mesmo tribunal de 15 de Julho de 2021 como foi divulgado pela própria Junta de Freguesia de Areosa (JFA.)

Acompanhando essa informação já a JFA manifestava

Atendendo a que a decisão é de hoje, 15 de julho de 2021, a mesma será agora analisada, apreciando os fundamentos, a fim de se tomarem as devidas providências no sentido de defender os direitos e interesses da freguesia.”

Acrescentando a seguir, em comentários, e respondendo a José Filgueiras

 “ Como bem saberá, a ação não foi intentada nem instruída pelo atual executivo. "Herdada" que foi, e conforme comunicado, apenas faremos o que melhor defender os interesses da freguesia.

Temos muita pena que pense que não temos juízo, que andamos a enganar alguém ou a gastar dinheiro sem mais. Se nos conhecesse, pessoal e institucionalmente, saberia que não é assim.”

A essa notícia reagi então. Ver

https://www.facebook.com/antonio.alvesbarroslopes/posts/5813665338703656

e

https://lopesdareosa.blogspot.com/2021/07/comentarios.html

E já em 12 de Agosto  sou pessoalmente informado Pela JFA que

 Se iria…

“… fazer uma assembleia extraordinária para esclarecermos a decisão do TAFB e nessa altura poderá expor todas as dúvidas e ter acesso ao acórdão”

 E em 13 de Agosto fui informado pela JFA

 “que a Assembleia será marcada o quanto antes, obviamente tendo em conta os prazos processuais, que neste momento estão suspensos por via de férias judiciais. Se por algum motivo não podermos marcar a Assembleia, iremos contacta-lo para ter acesso à sentença.”

Pelo meio perguntei quando seria essa tal Assembleia, fazendo notar que o prazo de recurso tinha um limite e que cada dia passado no calendário era um dia a menos para estudar essa tal  decisão.

 O tempo foi passando até que chegados ás eleições vou consultar o PLANO DE AÇÃO do PS para a concorrer à Autarquia Areosense.

 Belo exercício académico ( e prosapiano já agora) que bem poderia obter o mestrado em Salamanca. A acreditação de que em quatro anos se execute dez por cento, que seja, é que é mais duvidoso.

 Mas,  talvez não tanto surpreendentemente, nem uma palavra sobre a Areosa Rural, nem o seu lado Agro Florestal. Muito menos sobre o Monte privado e seus acessos ( Quanto ao Baldio compreende-se o silênco dado ter uma gestão autónoma e consequente)

 Mas  mais surpreendente é que sobre a questão dos Limites com Monserrate o Plano passa numa  noite sem luar. Não se vê nada.

O que quer dizer das duas uma. Ou o PS não ganha as eleições e lava daí as mãos ou ganhando-as, deixa cair assunto pois que nem sequer fez constar a situação no seu PLANO DE AÇÃO sufragado com essa omissão pelos Areosenses.

Para trás ficam os documentos apresentados por Areosa nesse tal processo a que o TAFB não atribui qualquer capacidade provatória, sem os analisar e sem o justificar porquê,

 Para trás fica tudo isto e mais alguma coisa...

.... o depoimento das testemunhos de António Pires Barreiros, Maria da Vinha Fernandes de Carvalho, Maria Irene Azevedo Gonçalves, Luis Enes Martins Ruas, e Davide Caravela Sá Barbosa que se revelou – segundo o TAFB – incongruente, contraditório, com nítidas discrepâncias e repleto de notórias inconsistências…

 E que tudo o que declararam foi sempre “alegadamente”

Até que, “alegadamente”, os de Areosa íam á noite esgotar as fossas das Casas da Ribeira e não podiam entrar com o carro das vacas e o Caixão da merda antes da meia noite e que eram travados na entrada da cidade precisamente na Senhora d’Agonia antes de S.Roque.

Tudo isto alegadamente ao contrário do testemunho dos de Monserrate que tudo o que disseram foi no entido literal ou seja sem o ser “Alegadamente”

E que o depoimento das testemunhas Carlos Branco Morais e  António Alves Barros Lopes se revelou meramente opinativo especulativo e sem a necessária objectividade quando na parte que me toca ( não presenciei o testemunho de Branco Morais pois depunha depois dele) NUNCA repito NUNCA no meu depoimento manifestei qualquer testemunho opinativo ou interpretativo.                 Limitei-me a invocar de memória todos os documentos que demonstravam a razão de Areosa e que constam no processo!

( Aliás só falta ás testemunhas de Areosa ser processadas por perjúrio!)

 Depois do TAFB ter caucionado O CAOP (Carta Administrativa Oficial de Portugal) documento falível, errado, do qual a Ré não apresentou um único documento que o sustentasse, quando...

 ... Areosa apresentou pelo menos dois que demonstram que está errado!

Aliás quando foi a própria Ré que fez chegar ao processo  um documento que prova que o Tal CAOP está errado.

 Ou seja depois de Areosa ter saído da contenda humilhada e ofendida!

 Mas tudo bem!

 A CULTURA COM IDENTIDADE” está assegurada.

 No tal Plano de Ação, no  tópico AFIRMAR EDUCAÇÃO; CULTURA E RELIGIÃO há um ponto para mim comovedor.

 “Favorecer o estudo e conhecimento da nossa história tradições e património em contexto curricular pelas crianças da EB1”

 Estou mesmo a ver as criancinhas da EB1 a estudarem a obra do grande Catedrático António Alves Barros Lopes      ( mais conhecido pelo Tone do Moleiro Novo)

 “O Rocambolesco caso do Processo dos limites de Areosa com a Vila de Viana”

 (Obra ainda não publicada)

Nota final.

 Na troca de Mails com a JFA foi-me pedido…                                       ( e o fundamento desse pedido é no mínimo estranho)

“… que não seja nada publicado nas redes sociais sobre a mesma, uma vez que ainda a estamos a analisar.”

Assim pode parecer que eu não esteja a aquiescer (1)  àquilo que me foi pedido.

Não é o caso pois, pelos vistos a lista do PS sendo vencedora, já retirou o caso das suas preocupações eleitorais

E depois porque a minha resposta àquele pedido  foi:

 “E os possíveis meus comentários irei fazê-los, claro está, em primeira mão à Autarquia Areosense.

Depois disso, logo se verá. 

Estou a planear editar um livro sobre o assunto!”

 Como de facto já enviei esses tais meus comentários à Autarquia Areosense, fiquei assim liberto para o que depois disso logo se veria (como se está a ver neste momento)

 Quanto ao livro é a tal obra...

 “O Rocambolesco caso do Processo dos limites de     Areosa com a Vila de Vianna”

 ... que me proponho publicar para ser ensinado ás crancinhas da EB1.

 (1)           As palavras que eu sei!

 Areosa,  14 de Setembro de 2021

 Tone do Moleiro Novo

domingo, 12 de setembro de 2021

Dedicatória

 Não sabes cantar o que cantas

sabes escrever o que escreves

e nessa mentira às tantas

os longos dias são breves


sabes sentir o que sentes

sabes sorrir d'amargura

e encontras na loucura

verdades mesmo se mentes


mas sabes sonhar o que sonhas

quando as noites são medonhas

sabes ouvir os silêncios


do medo nem os prenúncios

Livre Livre sempre Livre

pois quem não sonha não vive


E fica assim que é para não complicar!



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

IRS outra vez!!!

 A primeira vez está em

https://lopesdareosa.blogspot.com/2019/01/escaloes-no-irs.html

E vou repetir já que a coisa volta a andar nas bocas do Mundo


Isto se quizeram fazer a coisa em cima de uma progressão  aritmétrica



Se quiseram uma progressão geométria  a coisa seria mais ou menos assim 





Em que TM seria a taxa máxima 


tm a taxa mínima

e

Em que RM seria o rendimento máximo

 e 

rm o rendimento mínimo

Depois juntarem-se os matemáticos e os fiscalistas para definirem a equação geométrica desejada tendo em conta um crescimento inicial suave para os rendimentos mais baixos. Uma zona de crescimento intermédia correspondente aos rendimentos médios e outra de crescimento mais acentuado para os rendimentos mais altos. 

Até chegar a uma taxa máxima que seria então aplicada a todos os rendimentos acima do RM, sempre que aparecessem!

Pensem nisso! 
E acabem lá com essa coisa dos escalões!

(Mas eu pensei primeiro!)

tone do Moleiro Novo