sexta-feira, 28 de julho de 2017

Fora da bouça que a bouça é nossa

Ora aqui está a minha prova de corta mato.

Podem encontrar em 

https://www.youtube.com/watch?v=NmCrFohcUUs&t=89s




O que não expliquei nas filmagens é que limpei a bouça sem ter PGF, sem pertencer à ZIF e sem pertencer a uma qualquer, confraria, irmandade ou fabriqueira!


Ironia amarga aquela da referência ao Nosso PR Marcelo Rebelo de Sousa, que há um ano e consequência do que aconteceu nesse verão, disse que nada seria como dantes. Este ano tornou a ser! E será para o ano e seguintes pois não é de repente que se corrigem erros de décadas. E coloco o início do descalabro não só antes mas principalmente após a nossa entrada na CEE. Então, recebemos apoios mais que suficientes para colocar o País na rota certa. Pena que não se saiba para onde foi o dinheiro  que não faltaria para desenvolver o interior e combater o despovoamento. O desenvolvimento desta vertente seguirá um dia se Deus me der vida e saúde!

O próximo movie será sobre o estado calamitoso em que os antigamente chamados serviços florestais, deixaram o Nosso Monte Baldio.

tone do moleiro novo 
Bastardo do carallo do que ele se lembra!

António Louro

Vice-Presidente da CM de Mação
Ouver em


Ou seja no telejornal do canal 1 ás 13 horas de Quinta Feira dia 27 de Julho (ontem).





Declarações ouvistas: 
  
"À semelhança do que aconteceu em 2003 o fogo está-se a aproximar da aldeia de Mantela, do estaleiro municipal, do cemitério municipal, dos Bombeiros Voluntários, do Centro de Saúde. O fogo vai encostar ás casas da vila e vai provavelmente vai entrar pela Vila adentro. Olhe nós fizemos tudo para que isto não se repetisse, o País não fez! Espero que o País para os próximos dezasseis anos nos faça alguma coisa diferente."

Para depois a speaker acrescentar


"Tal como em 2003 o perigo vinha de Mantela. Colada à sede do Concelho esta freguesia teve mesmo que ser evacuada!"

Bem a coisa não ficou esclarecida. Pelo menos a mim que sou de compreensão lenta!

Se  - "NÓS" -  fizeram tudo para que aquilo não se repetisse, por que é que se repetiu?

Resposta

- Porque o País não fez tudo para que aquilo não se repetisse!

- Onde? - Em Mação? - Mas não estava gente lá que tudo fez para que a coisa não se repetisse?

- Qual a componente atribuível ao País na circunstância?

Numa coisa estou de acordo. Espero que o País nos faça alguma coisa diferente.
E não é apenas do que fez desde 2003, mas sim desde e tomo isto como baliza fundamental, a nossa entrada na CEE.

De então para cá o que o País fez foi dimensionar-se e qualificar-se para arder!

E uma coisa lhes garanto. Para o ano arderá aquilo que, neste ano, não tenha ardido!

tone do moleiro novo.-  Que todos os dias está no monte. E que um dia destes tem que ir ao psicólogo.  - ESTÁ A SOFRER DE SOLIDÃO!

quarta-feira, 19 de julho de 2017

GENTE DA MINHA TERRA


Minha terra é Santa Maria de Vinha

Minha terra é Areosa

a graça é ser num deserto
oásis um dos mais belos
a desgraça é ser tão perto 
de Viana dos castelos




E a gente da minha  terra foi à Lituânia!

Vejam o que aconteceu relatado pela própria TV lá do sítio!











Esta coisa que nem sequer me atrevo a adjectivar é a Joana Ferreira, do Cizeiro!

Apenas um detalhe! Aquele brinco é fabuloso!

Que me faz lembrar João Verde

Esse brinco na orelha
sempre se vai balouçando
quem me dera dar um beijo
onde esse brinco vai dando!

Depois se quiserem ver mais entrem no youtube com as palavras  SAULĖS ŽIEDAS 2017




Momento em que as de Areosa recebem o prémio de melhor agrupamento no festival.

( Pena que as raparigas de Areosa não saibam atar os lenços!
   Com cornos seriam mais bonitas!)

tone do moleiro novo
(rais parta o gajo que até de atilhos percebe!)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Faltam casas em Portugal

Ou falta juízo?

Notícia do Imobiliário  do PÚBLICO em 14 de Julho de 2017 - Ver

Em cabeçalho:

Escassez de oferta determina subida do preço das casas.
Seguindo:
"A falta de oferta de habitação continua a ser um dos principais fatores a influenciar  o aumento dos preços, num cenário de crescimento da procura.
Segundo o último Portuguese Housing Market Survey, inquérito mensal de confiança realizado pela Confidencial Imobiliário (Ci) e pelo RICS junto de mediadores e promotores imobiliários, os inquiridos antecipam para os próximos 12 meses um aumento dos preços das casas em torno dos 4% a nível nacional, expetativas que se robustecem num horizonte a cinco anos, no qual se espera um aumento médio de 5% a ano.

“Para os agentes inquiridos, a escassez da oferta é a principal restrição à sua atividade e também o principal fator que está a determinar a evolução dos preços. Esta situação deverá dominar as tendências nos próximos meses”, explica Ricardo Guimarães, diretor da Ci. 

Por outro lado, “os preços estão a começar a subir de forma generalizada em todo o território nacional e já não só nas principais cidades, o que pode induzir um ponto de viragem no mercado. Ou seja, este contexto pode impulsionar o desenvolvimento e o financiamento de novas casas, reduzindo assim o desajustamento entre a oferta e a procura. Mas tal vai demorar a acontecer”, 
diz Ricardo Guimarães."

Em maio, a pressão sobre a oferta voltou a acentuar-se, com as colocações de casas para venda a cair nos dois últimos meses, sendo a região do Algarve aquela que reportou a quebra mais significativa. Ao mesmo tempo, as vendas acordadas continuaram a subir pelo 16º mês consecutivo e a procura por parte de novos compradores também manteve um crescimento sólido, sendo Lisboa a região onde se verificou um aumento mais expressivo desta procura. Já em termos de vendas, todas as três regiões (Porto, Lisboa e Algarve) registaram aumento de transações e espera-se que esta tendência se mantenha nos próximos meses. 

No mercado de arrendamento, a procura por parte dos arrendatários também continua a crescer, embora tenha registado em maio uma ligeira desaceleração. Em sentido contrário, a oferta por parte dos proprietários, continua a cair de forma acentuada, um desequilíbrio que, tal como no mercado de compra e venda, tem mantido as expetativas relativas ao crescimento das rendas em alta"

Finda aqui o texto integralmente citado. Os realces a vermelho são da minha lavra.

O suficiente para concluir que para muita boa gente, mediadores e promotores imobiliários incluídos - e principalmente - Portugal é Lisboa e o resto é paisagem! Quanto muito o conceito estende-se pelo Porto e pelo Algarve. No entanto nada impediu aos tais senhores de tal inquérito estender a coisa para o nível nacional.
Mas será verdade?
- Claro que não!
Vejamos o resultado dos últimos censos referidos a 2011


há mais casas vazias e sobrelotadas no país – resumo 2012 

30 dezembro 2012, 23:45

" este ano foram conhecidos novos dados sobre o panorama do parque habitacional 
português, graças ao censos 2011. e como seria de esperar muita coisa mudou nos 
últimos dez anos, comparativamente com o censos 2001. em jeito de síntese, há 
mais edifícios, há mais casas desabitadas, há mais casas sobrelotadas, há mais 
casas para arrendar e há mais edifícios devolutos
os dados do censos 2001 permitem desde logo concluir que há muito mais 
alojamentos em portugal que famílias. ou seja, o número de alojamentos 
existentes no país superou em 45% o número de famílias, pelo que existem 
mais 1,8 milhões de casas do que famílias. uma situação que aumentou a 
olhos vistos com o passar dos anos, já que em 1981 existia uma 
situação relativamente equilibrada: o número de casas era apenas 16% superior 
ao de famílias
se actualmente o sector da construção atravessa uma das piores fases de sempre, o 
mesmo não se verificou entre 2001 e 2011, já que o número de edifícios em portugal 
aumentou 12% durante esse período, para 3.544.389. já o número de alojamentos 
aumentou 16%, para 5.878.756. os dados recolhidos permitem ainda concluir que 
a maior parte dos alojamentos (57,8%) são vivendas com uma ou duas famílias
o excesso de construção no passado e a falta de condições para ter casa própria fazem com 
que haja muitas casas vagas no país. numa década, o número cresceu 35%, havendo actualmente mais de 735 mil casas desabitadas, sendo que a maior parte está pronta a 
habitar
igualmente reveladores são os dados relativos ao número de casas sobrelotadas
há mais de 450 mil no país, sendo que a maioria destas habitações, que têm moradores 
a mais para o espaço disponível, precisa de mais uma divisão. mas em cerca de 80 mil 
imóveis era necessário haver mais duas assoalhadas
apesar de o mercado de arrendamento ter cada vez mais adeptos, os portugueses
continuam a ser maioritariamente proprietários. em 2011, 73,2% dos cidadãos 
nacionais eram proprietários, 19,9% eram arrendatários e 6,8% encontravam-se 
noutras situações
ainda assim, existem no país cada vez mais casas para arrendar, não sendo de estranhar, 
por isso, que o número de casas vazias destinadas para arrendamento tenha 
aumentado 37,6% entre 2001 e 2011, de 80.094 para 110.207
outro dado curioso diz respeito ao número de famílias com rendas antigas  anteriores 
a 1990 –, que diminuiu mais de 40%: eram 430 mil agregados e actualmente são 255 mil.
refira-se que os principais alvos da nova lei das rendas – entrou em vigor em novembro – 
têm mais de 65 anos e pagam menos de 50 euros de renda
recentemente, em novembro, a confederação portuguesa da construção e do 
imobiliário (cpci) veio a público revelar que a grande maioria (62,4%) dos 
contratos de arrendamento em portugal correspondem a uma renda inferior a 
300 euros. as rendas superiores a esse montante equivalem “a apenas 297.345 
contratos, ou seja, 38% do total” dos contratos, concluiu a confederação
a mesma entidade traçou, em dezembro, um cenário negativo para o parque 
habitacional português, salientando que o mesmo está “longe de suprir as necessidades 
efectivas das famílias portuguesas
Fim de citação.
Daqui saliento que em 2011 havia em Portugal 735 mil casas desabitadas!!!
Mesmo assim a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (cpci) veio a público traçar, nesse dezembro, um cenário negativo para o parque habitacional português, salientando que o mesmo estava “longe de suprir as necessidades efectivas das famílias portuguesas
Fim de citação
Vá-se lá saber por que é que quando faltam habitações certas entidades defendem mais construção nos locais onde já há betão e cimento armado a mais!

Passado este tempo aconselho os interessados a ir a Pedrógão e arredores.

Fogo de Pedrógão Grande destruiu quase 500 casas
Em comunicado, o Governo afirmou que ficaram destruídas 169 casas de primeira habitação, 205 de segunda e 117 devolutas. O Governo reúne-se na segunda-feira, em Figueiró dos Vinhos, com os presidentes de câmara dos concelhos afetados pelos incêndios
2017-07-01 18:24/ SS - atualizada às 18:36

SÓ EM PEDRÓGÃO  O INCÊNDIO VEIO MOSTRAR, PELAS PIORES RAZÕES,  QUE NAS SUAS REDONDEZAS EXISTEM 117 CASAS DEVOLUTAS E AINDA POR CIMA DESTRUÍDAS.

Depois há quem diga que fazem falta mais casas!

O que tem faltado é juízo para colmatar o despovoamento.

E a maior das ironias ainda está para vir!

Os maiores responsáveis pelo descalabro irão, lacrimosos, atrás do caixão de Gonçalo Ribeiro Telles se lhe sobreviverem!

tone do moleiro novo

( Phôda-se o gajo! Chaga siflítica!!)