quarta-feira, 26 de abril de 2023

Palmela. Incêndios e o Correio da Manhã

 No Correio da Manhã de ontem 25 de Abril de 2023


Senhor Presidente 
da Câmara de Palmela

A lei que manda limpar os terrenos nas faixas que rodeiam aglomerados populacionais, com 100 metros de largura, onde é          obrigatório a limpeza de vegetação, reconhece implicitamente o valor dessas limpezas na prevenção dos incêndios.

- Então porque é que  não há dinheiro para a prevenção da mesma forma que não falta para o combate???

- Porque é que a publicidade oficial manda limpar senão há multa???

- Porque é que não exorta os proprietários a limpar os terrenos apoiando essa limpeza em vez de multar???

- Já reparou que todos os anos as faixas de gestão de combustivel são sempre as mesmas, não variando significativamente, incidindo nos mesmos terrenos. Os seus proprietários depois de um par de anos a pagar a limpeza acabam por gastar mais que o valor dos mesmos???

Já publiquei sobre isso ver


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No Correio da Manhã de hoje 26 de Abril de 2023


Senhor 
Sérgio A. Vitorino


AS mesmas questões já aqui levantadas.

E a pergunta é sempre a mesma.

- Se há dinheiro para o combate porque é que não há dinheiro para a prevenção.

- Porque é que aos proprietários - que praticamente, todos os anos são sempre os mesmos - só chegam multas e ameaças que ficam sem as terras e não chegam as ajudas???

Aguentam as propriedades, na periferia dos aglomerados urbanos, com o ónus de os terem que proteger. 

- Será que os aglomerados urbanos vão limpar o território a montante dessas para protegê-las???

Uma coisa concordo consigo.

O ciclo dos incêndios não tem fim.

Mas os seus efeitos bem que poderiam ser reduzidos e substancialmente se a sua prevenção fosse apoiada.

António Alves Barros Lopes






Tomei de mim um conselho

 Titulo roubado a Pedro Homem de Mello


Chamei por mim

Já ia longe

Chamei por mim

não fui a tempo

O próprio tempo ao tempo foge

e o meu tempo fugiu de mim


Bati à minha porta

num estava em casa

telefonei-me

num atendi

escrevi-me uma carta 

não levantei.

Enviei-me um mail

num o abri

e não ouvi 

a minha voz

quando nos caminhos falamos sós

e os meus passos...que eram os meus

não os senti

Disse-me Adeus...

                                Correspondi




terça-feira, 25 de abril de 2023

Sustentabilidade

Comentário por mim publicado em 



A História do conceito da sustentabilidade está feita.

O curioso é o uso que, a partir de certa altura, se fez desta palavra.

De repente todos os projectos começaram a ser sustentáveis. Mesmo aqueles iguaizinhos aos que um mês antes não tinham esse Carimbo.

E a coisa virou moda de tal ordem que por volta de Junho de 2012 Durão Barroso então presidente da Comissão Europeia, encheu a boca de sustentabilidade e a tal se referiu quando defendeu a criação de um fundo para o Desenvolvimento sustentável.

Acontece que eu apenas conheço uma actividade que é sustentável. 

No entanto até se publicitam projectos de Turismo Sustentável!


Tudo tem a ver com o conceito de entropia. Coisa que no abstracto não é fácil de explicar.


No entanto é fácil entender que um sistema que necessite de fornecimentos que dependam de elementos exteriores a sí próprios, não é sustentável.


Ou seja um tal projecto turístico dito sustentável deixa de o ser quando faltarem os turistas. O exemplo mais escancarado foi o que aconteceu com o COVID.


Dito de outra forma; quando se tiver encontrado um sistema que se alimente a si próprio teríamos encontrado o moto-contínuo. 

Nessa altura gostaria imenso de conhecer o Einstein da circunstância.


E quando digo que eu apenas conheço uma actividade que é sustentável estou a referir-me à semeadura do milho. 

Vindo este das américas, ou seja existindo na natureza, pega-se num grão e espeta-se na terra. 

Desse grão cresce um milheiro. Esse milheiro dá três espigas. Cada espiga dá mil grãos. 

Assim apenas um grão deu três mil e desses escolhe-se o maior e bem formado para semente. 

Espeta-se esse e consome-se o resto. 

Na minha casa este processo era repetido ano após ano por um sistema auto alimentado pela existência de solo arável permanentemente disponível e material orgânico para seu sustento. Elementos perenais.


E repetir-se-ia se eu próprio não o tivesse interrompido. 

O que demonstra o que pretendo demonstrar.


Que não há desenvolvimento sustentável sem a lavoura (agricultura) que o sustente!


segunda-feira, 24 de abril de 2023

- Quem nasceu primeiro?

 - A Ficção ou a Realidade??


Ficção














Realidade














Com as minhas homenagens à Sandra das Argas cuja realidade andou muito à frente da ficção.


António Alves Barros Lopes



domingo, 23 de abril de 2023

Alvaiázere

 Grande terra com propriedades muito pequeninas! 

Pelos vistos!

Hoje no CM:


















~

ÓH Senhor Presidente!

-Então por causa de terrenos tão pequenos é que é difícil a limpeza dos mesmos!

Eu tenho uma opinião (e prática já agora) contrária.

Quanto mais pequenos forem os terrenos mais fácil é limpá-los.  

Demoram menos tempo que os grandes utilizando os mesmos meios!

No entanto, Senhor Presidente, se a dificuldade persistir eu tenho uma solução.

LIMPO-OS EU!

Apenas com uma condição!

Pagar-me o trabalho.

Cobro 16 (dezasseis) Euros à hora-operador-roçadeira ou moto serra- incluindo consumíveis.

Como a Alvaiázere é um pouco distante, deslocação, estadia e refeições são por fora.

Cumprimentos

António Alves Barros Lopes



Onde colocar o racismo???

 Li  no CM de hoje uma noticia a qual não a consigo situar no arquivo da minha já debilitada ( de nascença) inteligência.

- Será que estou a lidar com gente racista ou com gente antes de pelo contrário?

A notícia é esta:

Imaginem agora que em vez de um filme é uma peça de teatro levada à cena por uma companhia Angolana.

Dispondo de actores na sua totalidade pretos, segundo estes senhores, não poderiam representar nem o Hamlet de Shakespeare nem alguma das tragédias Gregas!

Estes preocupados historiadores bem que poderiam levar a coelhinha ao macho!



sexta-feira, 21 de abril de 2023

A Alma das Aldeias desaparecidos.

 O jogar com  as palavras de RICHARD ZIMLER

















foto tirada de AQUI

As Almas perdidas então, continuam a sê-lo agora. A propaganda, que não as famílias, já as esqueceu

Já a Alma de Vilarinho da Furna vem ao de cima de vez em quando.




esta tirei-a de AQUI

As outras Almas de Vilarinho da Furna dispersaram por Terras de Bouro e arredores, corridas pelo prugresso num dia em que choveram moedas de dez reis de mel coado pelos caminhos que os próprios construíram para fugir à enchente!

Alguma Alma de Vilarinho ainda vagueia em Campo do Gerês.

Dou agora um salto aos Estados Unidos da América.                                      ( Muitos do Gerês também o fizeram). 

Isto porque muito admiro esses americanos.

Acabaram com os índios. Não todos! Ainda reservaram alguns para turista ver e para invocarem que há americanos nativos.
(Native American dizem) 

Expressão que também quer dizer que há americanos inativos. 
Coisa que, sem o "Cê", só ofende os do AO.

Mas os americanos, práticos como são, acabando com os índios aproveitaram-lhes a Alma.

E vai daí do Tomahawk


Fizeram um míssil






















E até tiraram proveito dos próprios índios


DE um  Cheroquee
























Fizeram um Jeep






De um APACHE























































Fizeram um helicóptero




E o que é que fizemos à Alma das aldeias desaparecidas???

A inventiva portuguesa não poderia ficar pelas ruas da amargura.

- Construíram passadiços

























Mas a Alma continua lá. Mesmo nas aldeias desaparecidas!

Nas Cangostas

e nas veredas















imagens de Adelaide Graça

quinta-feira, 13 de abril de 2023

O Zinão foi à Páscoa em Silva lá no século dezanove

 Ao descimento da cruz, que se fez na freguezia da Silva em 1850. 


MOTE. 

No descimento da Cruz, 

Com todo o desembaraço, 

Na Silva dado à luz, 

A vinte e move de março. 


GLOSA. 

Quem tal souber e cuidar, 

E’ para chorar e sentir, 

E tambem caso de rir, 

Sentindo todo o pesar: 

Eu não posso acreditar, 

Que 0 corpo do meu Jesus 

Pozesse certo chapuz 

No regaço d'uma mulher!

 Faz-me na Silva o que quer 

No descimento da Cruz. 


Tremo, estou admirado 

Pelo que tenho ouvido, 

Pilatos ainda vivo, 

Star na Silva conservado . . .

 Este tyranno malvado 

Contra si deitou o laço, 

Atou a corda ao Cachaço 

Este perverso traidor, 

Escreveu contra o Senhor 

Com todo o desembaraço. 


'Star na Silva a Mãe de Deus 

Com Pilatos, ambos vivos, 

Sem ter estes carcomidos 

Carne e ossos, Como os meus ! . . . 

Olhem que dous Pharizeus 

Aquella terra produz' 

De noite dança o lapuz, 

De dia a Mãe do Senhor! . . . 

Foi o caso aterrador 

Na Silva dado à luz.

 

Que um padre (e pregador, 

Que diz ter sabedoria) 

Consentisse n'esse dia 

Servir um ente peccador 

De Mäe de nosso Senhor | 

E ella com cara d'aço 

Receber, dar um abraço 

No corpo de Jesus Christo! 

Só na Silva se viu isto 

A vinte e nove de março.

Páscoa de 2023. No dia em que mataram Cristo!

 

Mata-me hoje

Não esperes um dia para que  eu morra de saudade

Não esperes vinte e quatro horas para que eu morra de remorso.

Não esperes tanto tempo para que eu morra sofrendo.

Mata-me hoje

Amanhã será tortura.

Estarei fora de mim dentro da loucura

Mata-me hoje que é dia de trabalho

Amanhã é dia de festa

Não é dia de choro nem de lamento

As carpideiras estarão de folga

Os pagadores de promessas farão greve.

Mata-me hoje

Terei garantida a tua companhia


quarta-feira, 12 de abril de 2023

Incêndios. Há Dinheiro para o combate. Não há dinheiro para a prevenção

 Já me dediquei a esta coisa. Ver

https://lopesdareosa.blogspot.com/2019/02/limpem.html


Nestes dois últimos dias duas publicações no JN da autoria de Carla Soares.

10 de Abril


Não são apenas as Autarquias e entidades publicas a serem multadas. 
Também e principalmente os particulares.
E a pergunta é sempre a  mesma.

-  Se há dinheiro para pagar o combate porque é que não há dinheiro para a prevenção???

Os proprietários têm que limpar os seus terrenos no entanto isso custa dinheiro e a coisa está cada vez mais cara.





Mas na mesma noticia também se fica a saber que só na Guarda estão a seis aviões e 140 bombeiros em alerta.

- Actuam de graça???

- E os outros 14 mil operacionais???

JN 11 de Abril



De notar que todos aos anos aparece uma faixa de terreno de limpeza obrigatória. 

Práticamente é sempre a mesma e englobando os mesmos terrenos. 

Dado os custos de limpeza, num par de anos gasta-se mais que o valor do próprio terreno. A solução é vender,
- A quem???

A quem "providencialmente" aparece a oferecer dez reis de mel coado!

Uma maneira sofisticada de extorsão.

Orlas florestais onde não se pode construir - inibindo a sua valorização - mas que aguentam com o ónus de proteger as áreas construídas ou seja, propriedades e investimentos alheios.

Tudo isso acrescido pelo interesse publico de evitar incêndios florestais.

O combate custa-nos, ano após ano, montantes de que ninguém faz as contas.

Mas para a prevenção e limpeza não há dinheiro. Os donos dos terrenos que a façam. Se não a fizerem - São Multados!

Bem vistas as coisas esta política até nem está errada. 

Poupa-se na prevenção e até se reforça o orçamento!

lopesdareosa




terça-feira, 11 de abril de 2023

Os ramos de Carreço.

 Também há os Ramos, de família.

Mas não são estes.

Estes são os "ramos" que, no monte, entestam com a Primeira Sorte de Vinte anos do lado de Areosa.

Pelo menos no percurso desde a Cumeada do Cresto até ao rio, na Cova da Margarida a bater na Bouça dos Fontes.

Graças ao Martinho que era do Real ( Em Areosa. Em Carreço o trono foi ocupado por um outro, curiosamente com costados Areosenses!)  fiquei a saber do marco Nascente/Poente, que o Senhor Américo do Budente confia à guarda de seu Genro e do qual se dá a imagem. 

Do ramo lá de casa no qual pintei um 1 do lado da Sorte do Marrocos. Ou seja a Primeira das Sortes de Vinte Anos. Lá também está, para Norte,  o Azul primitivo.
















Ora estas coisas, que à primeira vista, para os negacionistas, poderiam ser daquelas que já "...não fazem sentido..." 

são precisamente daquelas que agora toda a gente anda à procura. 

Os limites das suas propriedades.

E para que não restem dúvidas sobre a sequência dessas tais "ramos". acabei por encontrar, numa pedra alinhada Norte/Sul, escrito a ponteiro um 5 um pouco mais a poente da pedra descrita anteriormente.

















                                                                                                                      Vou colocar os de Carreço no rol dos meus devedores. 

Mas como também lhes estou a dever o Calvo e a Porqueira, a coisa vai ficar ela por ela!

Tone do Moleiro Novo


Aki Kaurismäki

Há poucos dias o JN publicava um texto muito interessante acerca do cineasta finlandês, Aki Kaurismaki.




















informando que vivia parte do ano em Viana do Castelo ou melhor, que passava metade do ano na região de Viana do Castelo.

Acontece que sendo Viana do Castelo uma grande metrópole não será lá muito fácil saber-se qual foi o  sítio que Aki Kaurismaki escolheu para passar metade do seu ano.

Em primeiro lugar é até divertido ter uma ideia de quem é Aki Kaurismaki - aquele mesmo que frequentava o meu Tio Luís -.
e silencioso bebia a sua tijela de vinho.

É aquele cineasta que no ano de 2002, ganhou o  prémio do festival de Cannes como seu filme The Man Without a Past.

Nesse mesmo ano, este mesmo Kaurismaki, ganhara também o festival de Cinema de Nova York. No entanto recusou-se a ir receber o prémio  dado que o cineasta iraniano Abbas Kiarostami não tinha obtido autorização de entrada nos EUA para participar nesse mesmo festival.

Cito de memória a sua justificação:

"Nestas circunstâncias também eu sou forçado a cancelar a minha participação. Se  o actual governo dos EUA não quer um iraniano, muito dificilmente encontrarão qualquer utilidade num finlandês. 

Realçando

- Nós nem sequer temos petróleo!"

Mais continuo a citar de memória um recorte de uma entrevista na altura em que disse estar ocupado e que estaria em Areosa a tratar das couves.

Por volta de 2002 e já depois de  Aki Kaurismäki    ter ganho o
tal prémio do festival de Cannes como seu filme The Man Without a Past, encontrei no bar do Carvalho em Afife um condutor de um TIR, finlandês. 

Demasiado palavroso para finlandês. 

Meteu conversa connosco de tal ordem que me explicou porque era mais expansivo que os seus compatriotas o eram  na generalidade. Viajava por toda a Europa e estava habituado a contactar com gente de todo o lado.

Na altura resolvi "brincar" com ele e disse-lhe que conhecia dois finlandeses, um ali em Afife  e um outro, dos mais famosos de então, era meu vizinho. 

Ficou mais surpreendido, ainda, quando lhe disse que ele sabia de quem eu estava a falar.

- Lasse Viren???

- Ari Vatanen???

- Não, um finlandês mais actual, conhecido por ter ganho um prémio muito recentemente.

- Kaurismaki???

Acertou! Não sem manifestar a sua admiração por eu lhe assegurar que era meu vizinho.

Para o demonstrar, fui buscar a lista telefónica e procurei em K um nome começado por A e lá estava.



Kaurismaky, Aki Olavi, Além do Rio - AREOSA


NOTA

Abbas Kiarostami - Falecido em 2016

sexta-feira, 7 de abril de 2023

ChatGPT

 Nem fazia ideia no que quer que isso fosse.

Até que encontrei na página do Fernando Cerqueira Barros um texto, pelos vistos vindo dessa coisa e sobre a CANA VERDE. 

Pelo cheiro pressenti algo vindo do Brasil, estranhando a mistura da Gaita de Foles com o bambu. Talvez do tempo do Pêro Vaz de Caminha, que por não ter incluído a partitura na carta que escreveu ao Rei, ficou por saber-se se a musica que os colonialistas portugueses deram aos índios seria uma Cana Verde ou um Fandango.

Acontece assim que essa coisa do ChatGPT é tanto e muito mais perigosa que a Wikipédia dado que enquanto nesta a informação vem de mão humana, naquela virá de um algoritmo ou de um algoritmo de algoritmos. Inteligência artificial, chamam a essa nova ferramenta.

E o perigo não está na existência dessa palermice. Segundo Tiago Ramalho no PUBLICO de hoje e eu assino por baixo, o perigo está em que...

"Quando os humanos lêem a resposta do ChatGTP são influenciados por ele e tendem a ter a mesma opinião e argumentação"

Isto segundo um estudo dos americanos (americanos, mas inteligentes).

Ora acontece que tudo o que favorece a preguiça mental que nos leva ao cómodo acto de não pensar, conduz-nos à cretinice e à imbecilidade. Ou à simples situação de ignorância, facilmente ultrapassada pelos honestos.

No entanto achei particularmente interessante a questão que terá sido colocada ao tal GPT e dada como dilema clássico 

" - É correcto sacrificar uma pessoa para salvar outras cinco pessoas?"

Não digo que esse dilema colocado por Tiago Ramalho seja o dele. Nem acredito que o seja. Está no texto como exemplo.

Assentando num situação já por mim enfrentada sempre direi que a idade é um posto. Quando tinha vinte anos considerava os de cinquenta - velhos! - Velhos mas respeitados.

Hoje tenho setenta e quatro e fico espantado quando me cruzo com gente mais nova que pensa que o mundo começou no exato momento em que nasceram.

Já me aconteceu, duas vezes, ser "elogiado" por gente de quarenta anos, pelo facto de "saber" falar (bem) inglês. Como se isso fosse um espanto. Em ambas as ocasiões perguntei a idade ao meu interlocutor

- Quarenta anos! - À volta disso!

Pois é! Quando o senhor nasceu já o meu curso de inglês tinha quinze anos! - Foi o meu comentário (que ambos devem ter compreendido)

Isto para concluir que para conseguir uma resposta ao tal dilema...

" - É correcto sacrificar uma pessoa para salvar outras cinco pessoas?"

É uma perda de tempo recorrer ao tal GPT.

Basta estar atento à divisa dos Bombeiros Portugueses.



quarta-feira, 5 de abril de 2023

ZARAUTZ

 É um pequeno Município no País Basco.

Tem uma daquelas praias que levam a que se vá ao País Basco, que se chega lá numa manhã de viagem.












Lá, têm o culto do diatónico com a trikitixa como cá com as concertinas. 

Com o Fandango como nós com o Vira. 

Com as Arin-Arina como nós com a Cana Verde. 

Com o San Juan de Bermeo  Como nós com São João d'Arga. 

Com os versolari como nós com os cantadores ao desafio.

Tão parecidos connosco que se legendasse a imagem a seguir como Tocadores do Alto Minho num encontro de concertinas em Melgaço...

Quase que acertava.

Foi em Melgaço em 2001. 

Mas são os Bascos de Zarautz que também participaram.




domingo, 2 de abril de 2023

Abril muito Março ainda.

 Por Maria João Brito de Sousa – em 27 de Março de 2014


SONETO A UMA LONGA, FRIA, FEIA E ESCURA TARDE DE CHUVA               - Alegoria... e não só.


"Pr`a quê cantar a jovem Primavera

Que me não traga, acesa, a claridade

Que emite, lá no alto, a rubra esfera

Assim que se ergue e brilha em liberdade?



De que terá servido a longa espera

Se a chuva me roubar, pela metade,

Um céu que esconde um sol que mal tempera

Um dia que nasceu sem qualidade?



E, sob intensa chuva, a tarde fria

De que hoje vou falar, nem sei porquê,

Faz crer que o próprio verso se arrepia



Se, na estrofe final, disser que crê

Que mais depressa brilha um novo dia

Pr`a quem, no que se põe, tanto mal vê…



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Águas de Março diria eu

São as águas de março fechando o verãoÉ a promessa de vida no teu coração

Tom Jobim