Já na minha
página me referi a esta frase deveras curiosa
https://www.facebook.com/antonio.alvesbarroslopes/posts/6019497441453777
AFIRMAR AREOSA
O problema é como e quando!
É que, Santa
Maria de Vinha na defesa do seu património, não só material mas também cultural
e histórico, promoveu junto ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) uma
acção de defesa dos seus limites em relação à antiga Vila de Vianna (hoje
cidade) tendo que o fazer contra a freguesia vizinha, Monserrate, por razões de
imposição jurídica.
Acontece que
a pretensão de Areosa foi julgada improcedente por decisão desse mesmo tribunal
de 15 de Julho de 2021 como foi divulgado pela própria Junta de Freguesia de
Areosa (JFA.)
Acompanhando
essa informação já a JFA manifestava
“Atendendo a que a decisão é de hoje, 15 de
julho de 2021, a mesma será agora analisada, apreciando os fundamentos, a fim
de se tomarem as devidas providências no sentido de defender os direitos e
interesses da freguesia.”
Acrescentando a seguir, em comentários, e respondendo a José Filgueiras
“ Como bem saberá, a ação não foi intentada
nem instruída pelo atual executivo. "Herdada" que foi, e conforme
comunicado, apenas faremos o que melhor defender os interesses da freguesia.
Temos muita pena que pense que não temos juízo, que
andamos a enganar alguém ou a gastar dinheiro sem mais. Se nos conhecesse,
pessoal e institucionalmente, saberia que não é assim.”
A essa notícia reagi
então. Ver
https://www.facebook.com/antonio.alvesbarroslopes/posts/5813665338703656
e
https://lopesdareosa.blogspot.com/2021/07/comentarios.html
E já em 12 de Agosto sou pessoalmente informado Pela JFA que
Se iria…
“… fazer uma assembleia extraordinária para
esclarecermos a decisão do TAFB e nessa altura poderá expor todas as dúvidas e
ter acesso ao acórdão”
“que a Assembleia será marcada o quanto antes, obviamente tendo em conta os prazos processuais, que neste momento estão suspensos por via de férias judiciais. Se por algum motivo não podermos marcar a Assembleia, iremos contacta-lo para ter acesso à sentença.”
Pelo meio perguntei quando seria essa tal Assembleia, fazendo notar que o
prazo de recurso tinha um limite e que cada dia passado no calendário era um
dia a menos para estudar essa tal decisão.
O tempo foi passando até que chegados ás eleições vou consultar o PLANO DE AÇÃO do PS para a concorrer à Autarquia Areosense.
Belo exercício académico ( e prosapiano já agora) que bem poderia obter o mestrado em Salamanca. A acreditação de que em quatro anos se execute dez por cento, que seja, é que é mais duvidoso.
Mas, talvez não tanto surpreendentemente, nem uma palavra sobre a Areosa Rural, nem o seu lado Agro Florestal. Muito menos sobre o Monte privado e seus acessos ( Quanto ao Baldio compreende-se o silênco dado ter uma gestão autónoma e consequente)
Mas mais surpreendente é que sobre a questão dos Limites com Monserrate o Plano passa numa noite sem luar. Não se vê nada.
O que quer dizer das duas uma. Ou o PS não ganha as eleições e lava daí as
mãos ou ganhando-as, deixa cair assunto pois que nem sequer fez constar a
situação no seu PLANO DE AÇÃO sufragado com essa omissão pelos Areosenses.
Para trás ficam os documentos apresentados por Areosa nesse tal processo a que o TAFB não atribui qualquer capacidade provatória, sem os analisar e sem o justificar porquê,
Para trás fica tudo isto e mais alguma coisa...
.... o depoimento das testemunhos de António Pires Barreiros, Maria da Vinha Fernandes de Carvalho, Maria Irene Azevedo Gonçalves, Luis Enes Martins Ruas, e Davide Caravela Sá Barbosa que se revelou – segundo o TAFB – incongruente, contraditório, com nítidas discrepâncias e repleto de notórias inconsistências…
E que tudo o que declararam foi sempre “alegadamente”
Até que, “alegadamente”, os de Areosa íam á noite esgotar as fossas das
Casas da Ribeira e não podiam entrar com o carro das vacas e o Caixão da merda
antes da meia noite e que eram travados na entrada da cidade precisamente na
Senhora d’Agonia antes de S.Roque.
Tudo isto alegadamente ao contrário do testemunho dos de Monserrate que
tudo o que disseram foi no entido literal ou seja sem o ser “Alegadamente”
E que o depoimento das testemunhas Carlos Branco Morais e António Alves Barros Lopes se revelou meramente opinativo especulativo e sem a necessária objectividade quando na parte que me toca ( não presenciei o testemunho de Branco Morais pois depunha depois dele) NUNCA repito NUNCA no meu depoimento manifestei qualquer testemunho opinativo ou interpretativo. Limitei-me a invocar de memória todos os documentos que demonstravam a razão de Areosa e que constam no processo!
( Aliás só falta ás testemunhas de Areosa ser processadas por perjúrio!)
Depois do TAFB ter caucionado O CAOP (Carta Administrativa Oficial de Portugal) documento falível, errado, do qual a Ré não apresentou um único documento que o sustentasse, quando...
... Areosa apresentou pelo menos dois que demonstram que está errado!
Aliás quando foi a própria Ré que fez chegar ao processo um documento que prova que o Tal CAOP está
errado.
Ou seja depois de Areosa ter saído da contenda humilhada e ofendida!
Mas tudo bem!
“A CULTURA COM IDENTIDADE” está assegurada.
No tal Plano de Ação, no tópico AFIRMAR EDUCAÇÃO; CULTURA E RELIGIÃO há um ponto para mim comovedor.
“Favorecer o estudo e conhecimento da nossa história tradições e património em contexto curricular pelas crianças da EB1”
Estou mesmo a ver as criancinhas da EB1 a estudarem a obra do grande Catedrático António Alves Barros Lopes ( mais conhecido pelo Tone do Moleiro Novo)
“O Rocambolesco caso do Processo dos limites de Areosa com a Vila de Viana”
(Obra ainda não publicada)
Nota final.
Na troca de Mails com a JFA foi-me pedido… ( e o fundamento desse pedido é no mínimo estranho)
“… que não seja nada publicado nas redes
sociais sobre a mesma, uma vez que ainda a estamos a analisar.”
Assim pode parecer que eu não esteja a aquiescer (1) àquilo que me foi
pedido.
Não é o caso pois, pelos vistos a lista do
PS sendo vencedora, já retirou o caso das suas preocupações eleitorais
E depois porque a minha resposta àquele
pedido foi:
“E os possíveis meus comentários irei fazê-los, claro está, em primeira mão à Autarquia Areosense.
Depois
disso, logo se verá.
Estou a
planear editar um livro sobre o assunto!”
Como de facto já enviei esses tais meus comentários à Autarquia Areosense, fiquei assim liberto para o que depois disso logo se veria (como se está a ver neste momento)
Quanto ao livro é a tal obra...
“O Rocambolesco caso do Processo dos limites de Areosa com a Vila de Vianna”
... que me proponho publicar para ser ensinado ás crancinhas da EB1.
(1) As palavras que eu sei!
Areosa, 14 de Setembro de 2021
Tone do Moleiro Novo
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