Um país sem Estado e apenas com impostos
Um dos aspectos que mais aceleraram a devastação do interior foi o processo de privatizações conduzido pelo Governo Passos-Portas.Por José Pacheco Pereira no Público em 28 de Outubro de 2017, 6:22
Está em
https://www.publico.pt/2017/10/28/politica/opiniao/um-pais-sem-estado-e-apenas-com-impostos-1790538
Vou apenas transcrever dois períodos nos quais são detalhados os dois temas do subtítulo. Com os meus comentários a azul ( a minha cor).
"Os fogos
revelaram uma realidade que todos sabiam existir, de que muitos falam — ou
melhor, de que muitos enunciam o problema —, mas a que também muitos têm nas
últimas décadas fechado os olhos: a devastação progressiva do interior do país.
Governos do PS e do PSD-CDS têm uma particular responsabilidade na situação,
nos últimos anos dominados pelo “ajustamento”, nos do estertor do Governo
Sócrates, numa parte de leão para o Governo PSD-CDS e numa parte igualmente de
responsabilidade do Governo Costa. Há processos complexos que muito
dificilmente são invertidos, incluindo a demografia com o seu rastro de
envelhecimento, desertificação, falta de jovens e crianças, encerramento de
escolas e ausência de força vital, implosão empresarial, mas há processos
humanos, demasiado humanos, ou seja, políticos, que acentuam o caminho para o
desastre que se verificou nos últimos dias, com concelhos que praticamente
arderam todos, pessoas, casas, empresas, infra-estruturas, tudo." Unquote
Em primeiro lugar a prosa insere-se naquilo a que chamei de A OCASIÃO FAZ A OPINIÃO.
Em segundo lugar, para JPP, o Processo Histórico começou "nas últimas décadas"! Fecharam os olhos a quê? JPP não explicita! Mas vou eu fazê-lo.
Fecharam os olhos a um país escangalhado por duas décadas de poder absoluto do cavaquismo! Durante dez anos de fundos estruturais o país foi entretecido para arder! A agricultura que ocupava e cuidava do território foi destruída. O interior foi despovoado. A litoralização do país foi a consequência da politicas e dos dinheiros da coesão. Empenhou-se o país ao betão e cimento armado. E se o Senhor JPP nunca ouviu Adriano Moreira ou Gonçalo Ribeiro Telles sobre o assunto pode socorrer-se de um testemunho mais científico - os censos de 1991.
E também pode perguntar, ( não lhe garanto que haja quem lhe responda) para onde foi o dinheiro das ajudas da CEE para desenvolver o interior. Quanto a este assunto aconselho também a ler Patricia Melo
O Segundo tema não deixa de ser curioso
"Um dos
aspectos que mais aceleraram a devastação do interior foi o processo de
privatizações conduzido pelo Governo Passos-Portas que implicava um conjunto de
obrigações de carácter nacional, em que umas ficaram no papel e outras não,
apenas entregues à boa vontade das novas empresas privadas. Estas obrigações
estão em muitos casos por cumprir perante a passividade dos governos PSD-CDS e
PS. O abandono do interior pela EDP, pela REN, pelos CTT, pelas empresas de
camionagem assumiu muitas formas — desde o encerramento de muitos serviços de
proximidade, como é o caso das estações de correio, à geral negligência que se
observa nestes fogos, com a obrigação de manter limpos os locais de passagem de
linhas de energia, ou a deterioração dos serviços contratados — e foi duplicado
pelo encerramento de muitos serviços públicos. Quem coloca uma empresa em
terras onde não há serviços, muitas vezes não há estradas ou são caras, não há
transportes, nem sequer um caro e longínquo táxi, não há correios, nem serviços
de saúde e não há mão-de-obra mesmo não qualificada?" Unquote
Em primeiro lugar, já comentei aquela mais recente e sufocante intervenção de Cavaco. - Os revolucionários perderam o pio...
- E os sociais democratas também! Acrescentei eu!!! VER AQUI
Em segundo lugar a coisa não é bem assim.
A social democracia está em franca recuperação.
O liberalismo começa a andar pelas ruas da amargura.
Primeiro foi o Abreu Amorim por causa da banca.
Depois o Nuno Magalhães por causa do Siresp.
Está tudo em:
https://porquenaovotoemcavaco.blogspot.pt/2017/10/nuno-magalhaes.html
Agora José Pacheco Pereira vem queixar-se do processo de privatizações conduzido por Passos Coelho!
Haja fé irmãos, haja fé!
- Nada está perdido em definitivo!
( - Onde é que eu já ouvi isto?)
Em segundo lugar a coisa não é bem assim.
A social democracia está em franca recuperação.
O liberalismo começa a andar pelas ruas da amargura.
Primeiro foi o Abreu Amorim por causa da banca.
Depois o Nuno Magalhães por causa do Siresp.
Está tudo em:
https://porquenaovotoemcavaco.blogspot.pt/2017/10/nuno-magalhaes.html
Agora José Pacheco Pereira vem queixar-se do processo de privatizações conduzido por Passos Coelho!
Haja fé irmãos, haja fé!
- Nada está perdido em definitivo!
( - Onde é que eu já ouvi isto?)
tone do moleiro novo I - autoproclamado o Chato
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