Perdão...
"AQUELE SÍTIO"
Já o publiquei e substituí PALESTINA por
"Aquele sítio"
A fim de num ferir as susceptibilidades de todos aqueles que argumentam que a Palestina nunca existiu!
Da mesma forma que tive de substituir os PALESTINIANOS por "os daquele sítio",
ou seja,
"Os sitiados"
Adjectivo, aliás, que se coaduna perfeitamente com a actual situação dos tais "sitiados".
Ver publicações anteriores
https://lopesdareosa.blogspot.com/2025/01/palestina-aquele-sitio.html
https://lopesdareosa.blogspot.com/2023/10/entender-palestina.html
https://lopesdareosa.blogspot.com/2023/10/um-mapa.html
Acontece que encontrei recentemente esta publicação, que remete precisamente a situação a que se chegou, não à "catástrofe" - Nakba - que os Palesti...perdão "os daquele do sítio" situam em 1947, mas sim a 1917 quando os Ingleses conseguiram derrotar o chamado Império Otomano ( os Turcos)
Os "Turcos" foram derrotados em Dezembro de 1917 quando as tropas Britânicas comandadas pelo Marshal de Campo Edmund Allenby, conquistaram Beersheba, Jafa e Jerusalém, ocupando Damasco no ano seguinte.
Com a particularidade de (os Britânicos) terem sido apoiados pelas tribos (muçulmanas) "lá do sítio" estes na esperança de que conquistariam a independência
(em relação aos turcos - como é evidente)
- Ler - "Os Sete Pilares da Sabedoria", de T.E. Lawrence
Bem lhes pagaram os Ingleses com a tal declaração de Balfour.
E com o mandato de "mandarem" na Pales... perdão "naquele sítio", - que durou até 1949.
- Mandato da Liga das Nações 1922 -
E agora pergunta-se
- Com que legitimidade???
Com que direito Ingleses e já agora franceses se deram ao direito de decidir a divisão de um território que não lhes pertencia!
Apenas o direito do poderio das armas.
Nem se pode falar em colonialismo pois tanto Franceses como Ingleses não colonizaram a Pales... perdão "Aquele sítio".
Foi um acto de puro imperialismo!
E deram-se ao luxo de desenharem no mapa a partição daquele sítio.
Primeiro em 1916 no acordo chamado Sykes-Picot oficializado em 1920 no acordo de S. Remo.
( Estes, Sykes e o tal Picot funcionários, britânico e Francês respectivamente, que dizem estarem bêbados quando rabiscaram os mapas)
E depois já na vigência do tal mandato que curiosamente fala em MANDATE FOR PALESTINE
Mas e apesar de tudo e como bem salienta F. Falcão Machado, a tal declaração de Balfour previa que
...nada seria feito que pudesse atentar contra os direitos civis e religiosos das colectividades não judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e estatuto Politico de que gozam os judeus em qualquer país"
E afinal o que aconteceu???
Os Ingleses e já agora a Sociedade das Nações, cagaram-se nos seus próprios compromissos.
E mandaram à merda Hussein bin Ali e as promessas (1915-1916) de Sir Henry McMahon que lhe garantiu o apoio daquele e a revolta árabe contra o Império Otomano.
A paga foi o que seguiu até hoje.
Os Pales...perdão, "os daquele sítio" serão corridos de lá para fora!
E o último esperneanço dos "sitiados" foi o tal 7 de Outubro de há dois anos. Uma carnificina parecida com aquela que aconteceu no Norte de Angola em 1960. E nessa altura foram os terroristas da UPA. Hoje estão no poder. (Senão eles os herdeiros)
Por isso essa coisa do terrorismo é muito volátil.
Hoje terroristas amanhã libertadores pois lutaram pela independência.
(P.e. Os Judeus - a IRGUN - que, em 22 de Julho de 1946, dinamitaram o Hotel Rei David em Jerusalém e mandaram para o galheiro mais de 90 pessoas na sua maioria oficiais britânicos.)
Aconteceria o mesmo com o "Hamas" se alguma vez tivesse peito para fazer frente aos Israelitas.
Mas não tem!
E os Pales...perdão os daquele sítio, não tendo quem os defenda, serão de lá corridos definitivamente.
Num haverá Palestina para ninguém.
A Cisjordânia será Israelita.
E Gaza será o tal ri - sorte à beira mar Mediterrânio plantado!
Tone do Moleiro novo dixit
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