Areosenses, Areosanos, Areoseses…Ovinienses, Ovinianos, Ovinieses.
“- E serão tais histórias do interesse de quem?
- Dos Areosenses?
Ora para muita e boa gente a
história começa no dia de hoje como se não houvesse passado tentando
esquecê-lo, sem reparar que o nosso futuro será o passado de alguém que depois
de nós virá e que seremos escrutinados por isso e responsabilizados pelas
consequências das nossas atitudes.
Outros hão que pensam que o mundo começou no preciso momento em que nasceram. E que o Criador neles derramou toda a sabedoria. Num Buraco Negro, achicadouro de todo o conhecimento passado presente e futuro
Mas também se corre o risco de
perpectuar a asneira.
Os nossos valores podem não
prevalecer. O pragmatismo e a acomodação levar-nos-ia a alinhar com os
vencedores. Facílima opção! O triunfo, por si só, é sempre fascinante. O
problema é quando o triunfo é o da asneira.
- Mas haverá vanglória nessa
circunstância??
"Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
...........................................
Mas os
fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me
venceu."
Mas pior que esquecer o passado é tentar obliterá-lo! E já o Estaline, por exemplo, tentava apagar o passado com uma safa. Pelo menos lá tentar...tentou! E quando se fala em Estaline logo se pensa em comunismo. Mas não consta que Marx, filósofo, desdenhasse do passado, aliás em cima do qual construiu as suas lucubrações.
Na parte que me
toca abracei uma alfacinha e não foi na Igreja.
Foi na
conservatória. E, apesar dos falhanços da nossa administração pública, a coisa
ainda se conserva.
Bem conservada numa lata daquelas em que se guarda o bocarte.
Diga-se em abono
da verdade que a minha ressalada foi a única parte da capital do império que abracei.
Mas por esta não morri de amores, nem
morro. Mas isso não me levaria a não ir em seu socorro se esta Luminosa Fonte fosse
atacada por sarracenos ou castelhanos!
António
Alves Barros Lopes
(1) – Por isso
defendo Olivença!
~ Imagem em

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