nada o Sol em direcção ao Ocidente
por mares desde sempre navegados
para aquém, ainda, do horizonte
dos meus olhos, de marés, assolagados.
Caem poentes em cima dos penedos
esconde-se no fundo o falso roncador
que é feito de mim e dos meus segredos
se o próprio mar é o meu traidor
triste como a noite em pleno dia
Avisto piares, estou em Montedor
eis que surge Afife na fotografia
E na minha dor
na minha alegria
digo Adeus ao Sol
Até outro dia!
Lopesdareosa, no Monte de Or num qualquer dia do ano, com nuvens ou sem nuvens!
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