Há poemas assim.
Surrealistas!
Num tentem entender!
– Nem eu consigo explicar!
Antes de mim
Durante mim
Depois de mim
Antes do vidro
Durante o espelho
Depois escaravelho
Antes de velho
Durante a vida
Depois esquecida
Antes da água
Durante a fervura
Depois não dura
Antes da semente
Durante a sementeira
Depois da peneira
Antes da chuva
Durante o vento
Depois desalento
Antes o sonho
Durante a esperança
Depois a matança
Antes do que vive
Durante o que mata
Depois da bravata
Vem o escaravelho
E come a batata!
Isto cheira-me a Beckett. Mas não lhe digam nada!
Tone do Moleiro Novo
Contributo da Maria d'Agonia.
Versos interactivos.
Com o compromisso de repartir o Nobel.
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