Dizem que é a herança de uma tradição Celta.
O enfeite das portadas com giestas em flôr.
Mas não é verdade!
É muito anterior à chegada ao Noroeste Peninsular das migrações Indo Europeias.
Quando essa gente cá chegou, já outros cá estavam!
Povos primitivos que habitavam ainda os buracos que a Natureza lhes proporcionava.
Á precura desses trogloditas, colocou o Ernesto Paço a sua Máquina do Tempo em funcionamento.
E foi dar c'um exemplar desses povos ali no Monte Tarrúgio.
Esta imagem é notável dado que demonstra que, nesses tempos, já havia aproveitamento da força dos ventos.
Tinham sido estes que moldaram as formas arredondadas do interior do rochedo!
Acontece que o Ernesto foi dar com este espécime no preciso momento em que este se preparava para colher um ramo de giesta para decorar a sua morada.
E o nosso neardental numa linguagem primitiva mas perfeitamente compreensivel indicou isso mesmo ao fotógrafo.
Uma vez colhido o ramo
A moradia ficou mais alegre. Não sem que o nosso herói não tivesse entalado a mão esquerda.
( Nota-se aqui perfeitamente o momento em que o australopiteco soltou um gemido. - Ai carallo que entalei a mão!)
Já com a mão esquerda liberta o nosso pitecantropo passou a ignorar o visitante. E lá ficou a giesta, aquela flor de Abril que anuncia o Maio.
Mais uns esclarecimentos.
Esta gente deu origem a uma outra que depois de passar da Chão de Carreço para o Cútro em Afife acabou por descer e construir aquelas casas redondas na Cividade. - o Homo sapiens!
Daí passaram para aquilo que hoje é conhecido pelo Alcantilado do Cemitério do Castro de Santo António em cujos contrafortes Norte acabou por aparecer aí o Homo Afifenses que por ser mais evoluido que os seus vizinhos passou a ser conhecido na História Natural como o Homo sapiens sapiens.
(O Homem sapiente a dobrar).
Um dos seus descendentes mora nas imediações.
A Sul de Talocrasto. Mais precisamente na Cabriteira!
Vou comunicar este achado ao atemburgo!
Tone do Moleiro Novo
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