sexta-feira, 25 de junho de 2021

A Coesão e os fundilhos europeus

 Eu escreveria a cuesão que tem mais a ver com os fundilhos...

- os nossos!

E sempre que nos entrem pelos olhos as noticias do dia a dia, pensemos já que d'outra maneira nos está vedada a intervenção, a não ser escrevê-la.

Já está muito do que aqui se trata em: 

https://porquenaovotoemcavaco.blogspot.com/2021/06/ele-ha-coesoes-e-coesoes-as-verdadeiras.html

Mas ainda acerca da amargura das palavras de Elisa Ferreira vejamos isto:














E seria interessante analizar tudo o que aqui foi expresso vindo das mais diversas entidades:

CAP, CNA, Francisco Cordovil, Arlindo Cunha (!), gabinete de Maria do Céu Antunes e etc.

Esgotaria os neurónios da Net.

Mas é particularmente comovente a preocupação da CAP,  com muita peninha pela zona minifundiária!

- Sabem porquê?





















Porque segundo, esta noticia, que remete para  o Centro para os Estudos de Politicas Europeias CEPS e entre os anos de 2014 e  2020 a CAP está em 22º lugar com 27 milhões de Euros recebidos dos fundos europeus, numa lista de beneficiários em que nos 25 principais estão sete portugueses.

Analisando essa lista e se os critérios de acesso ao novel PRR afinal afinarem pelo diapasão do costume fácil é concluir que este programa pouco ou nada fará pela coesão do país.

As candidaturas serão  assim as do costume e apresentadas segundo as estratégias do costume. 

Pelos utilizadores dos subsídios do costume

- Que darão no costume.

















E isto porquê???

Por uma simples razão. É que as políticas e opções estão-se nas tintas para o interior, para  o minifúndio e para a agricultura tradicional. ( Três afinal). 

E pela análise do texto se concluirá que nada se vái alterar pois muito embora se declare que 

"Se queremos uma gestão ativa do território, com gente, temos que remunerar quem trabalha e tem a terra produtiva"

Não conta que dependendo de candidaturas como é que elas podem surgir de território classificado de baixa densidade ou mesmo de áreas despovoadas???

De notar que partindo do principio que, no Alentejo, a área média das herdades seja mil hectares e na zona de minifundio essa área seja de um hectare, basta que no Alentejo,  que até é uma dos tais territórios de Baixa densidade populacional, apareçam dez candidaturas para cobrir uma área de dez mil hectares.

E para cobrir essa mesma área, na zona de minifúndio seriam necessárias dez mil candidaturas.!

O que quer dizer que se não houver uma estratégia  diferenciadora, e específica, nos critérios de acesso aos apoios,  o PRR em nada contribuirá para a tal coesão.

Ver o que adiantou à coesão territorial o facto de termos entre 2014 e 2020 sete portugueses nas lista dos 25 principais benificiários de fundos europeus, conjugado com a verificação de que o Alentejo sozinho recebe mais do que todo o resto do país.

tone do moleiro novo



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