sábado, 11 de janeiro de 2025

Pedro Garcias

 PEDRO GARCIAS

Publica no PÚBLICO que publica muito bem!

E hoje também!


















E vale a pena ler!

Pelas informações, pelas opiniões mas também pelo divertimento!

Alegria. Até diria!

E hoje fala de Eça. Do Douro e sua linha. E do cego do comboio da linha do Douro.

E dessa leitura duas imagens me assaltam.

A primeira da volta de 1965 para 1966 alí em frente à Brasileira, no fundo de Sá da Bandeira, parava um cego.

Tocava concertina e aceitava o desafio dos passantes. Trocava com eles umas quadras. Muitos eram conhecidos e habituais que diariamente cumpriam aquela missa!

Talvez o Senhor Germano Silva se lembre dele!

A outra é a imagem de José Mário Branco. O Cego na Estação de São Bento do filme O RIO DO OURO de Paulo Rocha. 










(imagem retirada do cartaz anunciador do filme)









Mas num fui só eu a ficar impressionado. 

Aquando da morte de JMB, Jorge Silva Melo recordou histórias do cantor, como forma de o homenagear. "Nunca mais voltei a passar pela Estação de São Bento, no Porto, sem me lembrar deles, do José Mário Branco cantando um romance de cego e do Paulo Rocha, amigos. Sim, um dos mais belos filmes portugueses e uma das mais belas sequências de sempre. Era Cesare Pavese (num texto muitas vezes citado pelo Paulo) que dizia que o dever do escritor era encontrar a personagem que cristalizasse o lugar. O Cego do Zé Mário e do Paulo era isso: aquele lugar para sempre(...)".

Encontrado em 

https://www.contacto.lu/cultura/portugal-reage-a-morte-de-jose-m-rio-branco/435876.html

Talvez este fosse o mesmo cego pedinte, de Pedro Garcias, que descendo com o rio desaguasse na Estação de S.Bento!

lopesdareosa


Sem comentários:

Enviar um comentário