PEDRO GARCIAS
Publica no PÚBLICO que publica muito bem!
E hoje também!
E vale a pena ler!
Pelas informações, pelas opiniões mas também pelo divertimento!
Alegria. Até diria!
E hoje fala de Eça. Do Douro e sua linha. E do cego do comboio da linha do Douro.
E dessa leitura duas imagens me assaltam.
A primeira da volta de 1965 para 1966 alí em frente à Brasileira, no fundo de Sá da Bandeira, parava um cego.
Tocava concertina e aceitava o desafio dos passantes. Trocava com eles umas quadras. Muitos eram conhecidos e habituais que diariamente cumpriam aquela missa!
Talvez o Senhor Germano Silva se lembre dele!
A outra é a imagem de José Mário Branco. O Cego na Estação de São Bento do filme O RIO DO OURO de Paulo Rocha.
(imagem retirada do cartaz anunciador do filme)
Mas num fui só eu a ficar impressionado.
Aquando da morte de JMB, Jorge Silva Melo recordou histórias do cantor, como forma de o homenagear. "Nunca mais voltei a passar pela Estação de São Bento, no Porto, sem me lembrar deles, do José Mário Branco cantando um romance de cego e do Paulo Rocha, amigos. Sim, um dos mais belos filmes portugueses e uma das mais belas sequências de sempre. Era Cesare Pavese (num texto muitas vezes citado pelo Paulo) que dizia que o dever do escritor era encontrar a personagem que cristalizasse o lugar. O Cego do Zé Mário e do Paulo era isso: aquele lugar para sempre(...)".
Encontrado em
https://www.contacto.lu/cultura/portugal-reage-a-morte-de-jose-m-rio-branco/435876.html
Talvez este fosse o mesmo cego pedinte, de Pedro Garcias, que descendo com o rio desaguasse na Estação de S.Bento!
lopesdareosa
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