terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Vilarinho da Furna II

O PRIMEIRO ESTÁ EM:

https://lopesdareosa.blogspot.com/2011/10/vilarinho-da-furna.html

E volto de novo! 

Por causa de tudo  o que agora se está a passar em Ribeira de Pena.

E é uma vergonha aquilo que se está a passar!
Espero que o António Ferro não ouça essa da minha vergonha!

Pois vou compará-la com aquela do tempo do Estado Novo, quando os de Vilarinho da Furna foram escorraçados da sua aldeia para nenhures e por dez reis de mel coado!

E chego à conclusão que em quarenta e cinco anos de democracia, Portugal pouco evoluiu nas actitudes e nos procedimentos! 

( Ás tantas ainda vão chegar à conclusão que Salazar e a primavera Marcelista estavam muito bem e não valia a pena aquele esforço da abrilada)

Os TEMPOS MODERNOS apenas trouxeram como novidade a proposta de alojar os desgraçados em contentores. Os de Vilarinho foram corridos sem destino!

De qualquer forma ( que poderia ser diferente de: uma forma qualquer) o Estado Português abandonou alguns dos seus cidadãos na luta contra uma empresa privada. Marralham o valor do seu património mas não pagam o transtorno da vida de cada um. Os tribunais nem querem saber disso o pois o legislador  nunca foi corrido de casa para que uma barragem fosse construída. 

Esta quanto tempo vai durar a gerar lucros à custa de todos nós e dos expropriados???

- Não daria, pelo menos para fazer dessas familias accionistas do projecto???

- Não daria para deslocar a própria aldeia proporcionando alojamento e trabalho aos expropriados antes do enchimento da barragem???

- Não se poderia ter evitado o actual todos daqui para fora que vamos inundar a coutada?

Mas esse procedimento era uso do tempo da Outra Senhora!

A de agora, pelos vistos, não é diferente!

PS 
- Há também agora aqueles que eu chamo de boleeiros.  

Chegando atrazados à história falam como se tivessem subido para o estribo logo na primeira estação. E ainda por cima dizem asneira.

Não é Vilarinho das Furnas!

É VILARINHO DA FURNA!

Antes de nós já tinha lá chegado Jorge dias (1948, Nasci três dias depois)



E antes da inundação nasceu lá muita gente.

 Este foi um d'entre muitos!


 - Manuel de Azevedo Antunes!




E quem não souber deste Senhor, que indague!

Cumprimentos labregos
tone do Moleiro Novo




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