Vítimas do colonialismo. Poderia ser!
Esta é a história de um Manso que é preto e um Preto que é manso!
E não se pode dizer que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência pois que não é coincidência. É pura realidade.
Num dia de radiosa cavalgada pelos pinheirais, fotografando a natureza, os arvorigenes não gostaram e o nosso Homem das noticias acabou e seu compay, por ir parar à GNR.
Da gesta se apercebeu mais tarde o também nosso amigo Félix, Chacal e Fora da Lei. Fosse mais cedo e Manso Preto em vez de saxofone fosse de guitarra eléctrica acompanhado, teria que mudar de nome para Chacal Dentro da Lei.
E dedicou as seguintes quadras
Para o amigo Anésio Rente d'Armas.
Saxofonista cubano.
PRETOS E BRANCOS
Duas raças em concerto
Passeando em bom descanso
Seguem, grande, o Manso Preto
e Franzino, o Preto manso
Cedo chegam uns bandidos
brancos, mas a autoridade
logo ali os fez detidos
E os prendeu lá na cidade.
Assim viu-se lá nos bancos
da policia na esquadra
Manso Preto, ladrões brancos
e um preto sem papelada
" Por la Virgem, Diós me acuda
Que no tiengo aqui papel
Já me voy morir a Cuba
Fuzilado por Fidel..."
Consciente o Manso Preto
da questão da papelada
discreto, sugere ao preto
sair p'la porta da entrada
Escapuliu-se o franzino
fugiu tanto, tanto, tanto,
Que no dizer do Alcino
o Preto chegou lá branco!
Félix Ribeiro
NB - A palavra arvorigenes é mesmo assim!
Só espero não ser eu a ir para a cadeia por causa disto!
tonedomoleironovo
Sem comentários:
Enviar um comentário