Hoje, Domingo dia 5 de Novembro de 2023 o Casimiro Puga ofereceu-me esta preciosidade!
Vou transcrever
"AFIFE"
Unha porta que bate o vento
Unha nube que sai do mar
um regato que cruza a praia
con mortaxa de escuma e sal
Afife-Afife-Afife
a saudade ven de Galicia
cara as terras de Portugal
por camiños que van o monte
por regueiros que van o mar
Afife-Afife-Afife
Um labrego foza na terra
e sementa seu arelar
no ventiño que ven da serra
no ventiño que ven do mar
Afife-Afife-Afife
As estreas treman do ceo
mariñeiros cantan no mar
nos penedos choran os nenos
e na eirexa rezan as nais
Afife-Afife-Afife
Brua vento, vento de morte
nas ribeiras de Portugal
que Galicia xa non tem fillos
que os galegos non teñen nai
Afife-Afife-Afife
O próprio Puga não se lembra da proveniência deste pedaço de papel.
No entanto quase chorei quando li isto!
Há cerca de uns vinte anos, por alturas de uma homenagem a Pedro Homem de Mello apareceu junto ao Casino um senhor de Orense com quem conversei e que me disse ter chegado a Afife pois tivera conhecimento desse evento. - Mas porquê?
E então contou-me que em Orense houvera um Coral que cantava um tema dedicado a Afife. Não aprofundei o assunto e deixei partir o Galego não me lembrando já dessa circunstância.
Passados tempos Tentei junto de Antonio Martínez Coello algo que me pudesse ajudar e esqueci o assunto.
Qual não é a minha surpresa com este texto que se trata decerto de um texto musicado pois o que me parece é que a repetição
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