Fui tomar banho. O raio do espelho ficou embaciado!
Vago agora, em função da circunstância ao sabor do que a maré me traga mas no espaço entre o tudo ou o nada o sonho ocupa ainda essa vacância
anda comigo mete-te no mar sabe das algas essa estranha essência entre o tudo e o nada essa curta distância é o espaço que resta neste caminhar
E se algum dia deixar de sonhar fugirá deste espelho uma certa imagem deixa-lo-ei, baço, por limpar
hesitarei em rumar noutra viagem não vá no espelho a névoa condensar escorrerem lágrimas e surgir ainda, desse sonho, uma miragem.
tone do moleiro novo
Amigo Lopes d'Areosa, cada vez sei-te mais poeta e menos enigmático!! Parabéns.
ResponderEliminarAo desconhecido. Eu preferiria à desconhecida! No entanto reparo agora que está em Inglês e isso de Inglês dá para os dois lados...
ResponderEliminarMas pode ser que com tanta universalidade o meu caso chegue ao conhecimento da Academia Sueca!