Num sei se é assim que se escreve. A casa, ali em Montedor, aos meus ouvidos soa desta maneira!
(Minha mãe falava do patriarca, do Tio Joaquim lavrador que andava a cavalo e usava uma faixa vermelha à cintura.)
Morreu o Benjamim, o último daquela a que eu chamava e continuo a chamar
"A Ínclita Geração de Carreço"
Domingos -
" O Fandangueiro" de Pedro Homem de Mello
Manuel -
O homem do Piano e do Vinho
Francisco -
Para mim o "Rapaz de Veludo" de Manuela Couto Viana.
- Aquele que, no dizer de PHM, doou o seu corpo de rosas ao crespelho dos Açores
Ver https://lopesdareosa.blogspot.com/2011/02/romance-do-rapaz-de-veludo-francisco.html
E
O Benjamim
Môço de lavoura na casa dos pais até perto dos trinta anos.
Deixou o mar, a veiga e o monte de Carreço apenas com a quarta classe!
Jubilou das cátedras da Universidade!
Aprendera também com a leitura sentado no burro que o levava com os sacos do cereal a moer nos moinhos de Cabanas, por aquele caminho dos respectivos entre Paçô e Gateira.
E não sei se o Paulino tem tábuas suficientes para talhar o caixão em que a dimensão do Benjamim caiba!
tone do moleiro novo
Um texto simples, que diz tudo.
ResponderEliminarMuito mais do que aquilo que irão p’ra aí escrever aqueles que nunca conheceram o Benjamim.
Melhor Dizendo: Utilizei a expressão "Benjamim das Bourouas" também, como homenagem a todos os valores de um povo que tantas vezes distorce as raízes no seu linguajar e que ele Benjamim tanto acarinhava. A voz é a da minha Nai que se referia (e ainda hoje se refere) ao "Tio Joaquim das Bourouas" pai do Benjamim. Na realidade o termo refere-se à Casa da Bouroua, mátria dessa gente ilustre. Casa que continua a existir no contraforte Sul de Montedor!
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