Em tempos escrevi na A AURORA DO LIMA um texto que intitulei, com erro ortográfico de que pe penitenciei,
A FORÇA CENTRÍPETA DA PRAÇA DA REPÚBLICA
Mais ou menos a coisa referia-se à tendência de que, ao exemplo de Lisboa cujo centralismo é sempre criticado, todo o poder, regional ou local, tem de replicar ao seu nível aquilo que se condena ao nível do país no que Lisboa representa quanto ao seu gigantismo, centralismo e buraco negro na atracção de recursos que deveriam ser distribuídos pelas outras regiões.
Acontece que no JN de 2 de Junho de 2012 e no NOTÌCIAS MAGAZINE do dia seguinte aparecem duas intervenções deveras curiosas quanto à possibilidade de unir o Porto a Gaia
Na primeira, a Luiz Filipe Meneses é atribuido ter afirmado que "A fusão faria do Porto e de Gaia a maior cidade do país, MAIOR QUE LISBOA"
A segunda refere que Rui Moreira, de Lisboa, desejaria "...levar para o Porto todo o dinheiro que desviaram do resto do país para corrigir as assimetrias do território"
Resumindo;
- Lisboa é grande, demasiado grande em relação ao restante território. Mas o que se pretende é uma coisa muito maior numa escala inflaccionada em relação ao território que lhe tocasse influenciar.
- Lisboa é centralizadora mas o que se pretende é substituir esse centralismo por um outro mais a norte. ( Rui Moreira teria que explicar como e com que instrumentos é que iria repartir bem o que Lisboa reparte mal).
É por essas e por outras que no referendo sobre e regionalização, a coisa levou sopa!|
Bem a minha esperança é que, a exemplo do nosso amigo Borges, Menezes e Moreira não quizessem dizer aquilo que o JN relata.
Cumprimentos regionalistas
Tone do Moleiro Novo
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