quarta-feira, 24 de agosto de 2011

JOÃO AGUARDELA

JOÃO AGUARDELA

Não vou falar dos sitiados nem daquela vida de marinheiro e de poeta.
foto em http://musicaonline.sapo.pt/noticias/megafone_5_em_busca_da_nova_musica_tradicional_portuguesa


Vou falar do pau pra toda a obra de  Zé Zé Fernandes.
Vai para uma dúzia de anos que o vi e ouvi no Largo de Camões em Ponte de Lima.

Das noites inesquecíveis, das farras delirantes e das sangrentas bebedeiras, um testemunho único e genial.

No ano 2000 Zé Zé Fernandes editou um CD no qual incluiu O VINHO DA NAÇÃO que resultou num vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=yzRXdjRCZY4

Está lá tudo. Arcos de Valdevez. Ponte da Barca. A DOCA. O precursor do drifting   A tasca do Delfim. O próprio Delfim. E o vinho da nação que decerto seria verde. Vinhão às tantas!

Ao lado do lado histriónico do Zé Zé Fernandes a presença e a voz de Aguardela.
Daquelas presenças que passam. Mas que não passam!

Morreu em 2009. Se fue pronto como los elejidos, como dizem os nossos irmãos mexicanos. Nem quarenta anos tinha!

Pelo meio disto tudo aquele travo doce amargo da memória das noites gloriosas do Alto Minho. Peneda, Adro de S.João. Largo de Camões. Terreiro de Caminha. S. Bartolomeu na Barca. S. Lourenço da Armada. Santa Justa. Praça de Deu la Deu. Terreiro de Cerveira. Ribeira de Viana. S.Silvestre. S. Bento do Cando. Senhor do Bonfim Pequeno e...todas as outras!

LOPESDAREOSA

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