Areosenses Castrejos
ou Castrejos Areosenses?
Cesse, nos anais, tudo o que consta! Afinal a última resistência
à tentativa de Roma de correr com os Celtas dos seus redutos não foi na
Armórica nem o Asterix o seu herói!
Afinal estavam todos enganados! A civilização castreja não
desapareceu no tempo histórico onde os especialistas situam o abandono das
Citânias, nem tão pouco ficaram estas
despovoadas no período apontado pelos historiadores.
E não é por isso que desce a minha consideração por Martins Sarmento
por Simões Viana pelo Nosso (de Areosa) Abel Viana e outros, que com os seus
estudos influenciaram os que os seguiram na matéria, historiadores, arqueólogos…,
que sempre situam o declínio dos castros com a chegada dos romanos, mais coisa
menos coisa. A nossa Citânia teria
sobrevivido até ao século V.
Estavam ( estão todos) enganados. E quem o afirma e firma no
fim do texto é um leigo que por acaso falou com o Sr. Dr. Américo.
Acontece que pelo menos na Nossa Citânia ( digo Nossa por ser
de Areosa), conhecida também de Santa Luzia, os descendentes daqueles que
Martins Sarmento pressentia Lígures, chegaram até ao nosso tempo. Pois que
ainda em 1957 e 1958 havia e nascia lá gente, coisa que os grandes
investigadores desconhecem!
Ora por ter falado com o Sr. Dr. Américo este mostrou-me dois
assentos de Baptismo na Igreja de Santa Maria de Vinha de Areosa onde consta
que a 14 de Março de 1957 e 1 de Janeiro de 1958 nasceram, no sitio da Citânia
em Areosa, dois varões dessas indomáveis raças, (Celtas ou Lígures tanto se me
dá) um de nome José António e outro José Albano.
Ora acontece que para
além de ser uma preciosidade
histórica, esse acontecimento demonstra também que a Citânia é um sítio de
Areosa. E era a este sítio que afinal eu queria chegar!
Abril de 2014
lopesdareosa
Li com muita atenção esta sua pequena "cronica" e não resisti a recordar e questionar-me...porque será que alem da "nossa citania" e do Castro de Areosa ninguem menciona aquela citania(?)do dito lugar de Silvares(?)?? Mais concretamente junto á Casa do Guarda, onde creio (conta a historia) ter havido um homicido. Já na minha infancia, em caminhadas de Domingo, ficava maravilhado com tudo aquilo esquecido, paredes, ruas estreitas e ombreiras das portas...notava-se que já muito patrimonio fora expoliado para talvez fazer muros ou ornamentar pisos e paredes de algumas "casas agricolas" de areosenses. Mas a simples questão é, porque será tudo aquilo desconhecido dos arqueologos?
ResponderEliminarDear Amps
EliminarÉ ironia sobre o estado pré-histórico a que a Casa do Guarda Florestal chegou, ou refere-se ao Castro de S. Pedro mais acima?
Se a este se refere, já em tempos, na minha frustração de autarca falhado, propus a sua preservação. E não sou arqueólogo!
Tone do Moleiro Novo