
Bem, este não é o Quim Barreiros! É o Bruno Nogueira na foto de promoção do seu Lado B. Assim sendo pode deduzir-se que o Lado A será o anterior.
Dizem para aí que não passa de uma paródia ao que o Zé Cid fez na década de noventa e que aqui vai:
Quanto a esta obra prima que poderia ombrear com a Grécia antiga se na altura houvesse máquinas fotográficas em vez de maços e cinzeis, também dizem para aí que se tratou de um protesto contra a não divulgação da música portuguesa para a qual o nosso José Cid estará da mesma forma que o Elton John, Bruce Springsteen e John Miles estarão ( todos ao mesmo tempo) para a música Anglo Saxónica.
Aqui foi Morrissey que quis dar uma de original.
Mas desiludam-se meus senhores! Mesmo despidos não vestem a camisola amarela!
Muito antes de conhecer o José Cid e muito mais antes de conhecer o Bruno Nogueira, e muito antes de Morrissey conhecí eu o Quim Barreiros.
Tocava acordeon no Conjunto Alegria de seu Pai o Joaquinzinho. Por volta de 1962, 1963 aprendí a dançar, nos bailes da Sociedade de Areosa, ao som da sua música. Tempos Gloriosos.
Ora o Quim Barreiros lançou a sua carreira a solo já na década de setenta.
Depois de já ter gravado vários LPs instrumentais entre os quais em 1971 (Música Tradicional Portuguesa) com o guitarrista Jorge Fontes, que até era de Gaia ( morreu no passado Janeiro), o Quim gravou um EP de 45 rotações no qual pela primeira vez cantava neste tipo de gravações. Neste EP estão dois temas gravados anteriormente por um cantador e tocador de concertina de Gondinhaços. O Manuel Branco de Azevedo. Eram O CONVITE e a TRUTA. Isto passou-se por volta de 74/75.
Ora vejam aqui como é que o Quim se apresentou na capa desse disco e digam-me quem foi o precursor!


Com as minhas homenagens e umas certas saudades dos tempos em que no Carnaval se comiam os chouriços por detrás do palco.
Lopesdareosa
Sem comentários:
Enviar um comentário