quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ALALÁ DAS MARINHAS

Quem não saiba o que é, que o leia.
Quem nunca ouviu que o ouça

E se o arrepio na espinha permitir, que o compreenda.


Santalices, nunca a Galiza foi tão profunda.
Por terras de Orense por onde o Minho e o Lima se preparam para também serem Minhotos sem deixarem de ser Galegos, em dias de brétema, é possivel escoitar a sua voz pelas ladeiras no cantar das águas que os alimentam..




"Tenho unha casinha branca
 na Marinha entre loureiros
 Tenho paz e tenho amor
 Estou vivindo no céo

Ailalaailalalaailalaailalala...

Adeus ó minha casinha                        
Portelo do meu quinteiro
auga da minha fontinha
sombra do meo larangeiro"

Ailalaailalalaailalaailalala...

A ZANFONA

Son cinco cordas que cantan,
que suspiran, rin ou choran,
son a alma de Galicia
morriñenta e soñadora.

Ao seu compás os xograres
trobando en lingua galaica,
fixeron do latín rudo
a nosa "galega" fala
Faustino Santalices

Sem comentários:

Enviar um comentário