sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

NASTENKA DAS MINHAS NOITES DE BREU



Nastenka de São Petesburgo. Nastenka de Tróia.                 






Meteu um cavalo nas muralhas do meu peito. Mas em vez de atacar  a cidadela, fugiu dela.

As minhas noites não chegaram a ser brancas.

Como já não estamos no meio do século dezanove as minhas noites foram apenas cinzentas.

E, como se sabe, o cinzento é aquela cor pardacenta com que se pinta o sítio para onde vão os sentimentos não assumidos.

E também os desperdiçados.
           

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