sexta-feira, 29 de março de 2019

Tiago Oliveira

Está-se mesmo a ver!

Está tudo em 

https://www.publico.pt/2019/03/14/sociedade/entrevista/nao-gerir-proprietario-vender-terreno-1865310

"Tiago Oliveira, engenheiro florestal, é presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (Agif), o organismo que o Governo criou para implementar a reforma da prevenção e combate aos incêndios na sequência do ano trágico de 2017."

Em ENTREVISTA - 14 de Março de 2019

Limpeza das florestas: se não gerir o terreno, o proprietário “tem de o vender”


Tratando pois e agora da tal limpeza da tal faixa de terrenos em volta de habitações isoladas ou aglomeradas!

Mas sobre esses terrenos cai agora o ónus de serem limpos para proteger os vizinhos!

Mas muita gente sabe e outros têm a noção disso, que o produto da limpeza não paga a limpeza!

Assim os proprietários desses tais terrenos são obrigados a contribuir para a defesa de situações com as quais nada tiveram a ver!

O terreno do vizinho foi negociado. Foi obtida uma viabilidadezinha de construção. Foi elaborado um projecto. Foi aprovado pela Câmara. A casinha foi construída. Foi negociada! Paga IMI ás Finanças. Todos ganharam o deles!

Mas o vizinho é que lhes tem que garantir a segurança limpando o seu terreno!

Pergunta

- Porque é que a tal distância de segurança, (à área florestal, à área de mata de protecção e etc.) não foi garantida dentro do projecto de construção???

Respondam-me os entendidos. 

E se não entenderem venham ter comigo que lhes faço um desenho!

Com estes condicionalismos e obrigações a pergunta que faço ao Senhor Tiago Oliveira é simples...

- Esse tal proprietário vai vender a quem???

- Quem é o outro otário interessado em assumir a mesma situação do anterior???

A este dirá então, o Sr. Tiago, que venda!!! - E assim sucessivamente!

A não ser, está-se mesmo a ver,  que haja quem veja mais longe. 

Compre hoje os terrenos por dez reis de mel coado, dadas as circunstâncias.

Daqui a uns tempinhos apareça a tal faixa, na qual hoje não pode ser valorizada porque não se pode construir, fora das tais áreas condicionadas. ( Há PDMs milagreiros)

E depois os embasbacados proprietários originais verão betão e cimento armado onde a eles não lhe fora permitido valorizar os seus terrenos para construção!.

O esquema não é novidade. Toda a gente o conhece!

E por mim escusam de me levar a tribunal por insinuações maldosas. 

Estou só a parafrasear o esquema já explicado por José Gomes Ferreira, em 2013, no seu livro 
O MEU PROGRAMA DE  GOVERNO a pgn. 406.

Saudações de um desgraçado a toda a chulice deste país!


tone do moleiro novo

quarta-feira, 27 de março de 2019

Mais uma anedota

Dos Jornais!

"Linha de apoio à limpeza de matos foi um fracasso"



Pudera!


Se limpar os matos e afins, não  dá qualquer rendimento aos proprietários...

( Ver a dificuldade com que a Gestão do Baldio de Areosa enfrenta para se ver livre dos resíduos de uma
intervenção em meia dúzia de hectares)

... e se os proprietários contraíssem um encargo para pagar essa limpeza.... Pergunta!!!

- Pagariam a dívida com quê???

Será que a entidade credora, SPGM, aceitaria ser paga com o produto da Limpeza na falta do carcanhol???

Não seria por demais! Foi isso mesmo que a CGD fez com o dinheiro que emprestou aos berardos (mas não bernardos) deste abençoado país, ao aceitar ser paga com as acções compradas, mesmo sem que estas valessem a dívida!

Bem dizia a minha avó! Anda meio mundo a enganar outro meio!

Eu direi como já ouvi a um vizinho meu; 

-  Viver não custa. O que custa é saber viver!

Já agora sempre a mesma pergunta!

- Onde está o dinheiro destinado à prevenção?

Mais precisamente:

- Onde estão os apoios às limpezas inseridas nessa prevenção???

Já fiz esta pergunta antes!

- Porque é que o estado intima (e intimida) os proprietários para que façam as limpezas???

- Porque é que não assume e custeia essas limpezas uma vez verificadas???

- Alguém pergunta e/ou quantifica, na iminência do combate,  de onde vem, ou para onde vai, o dinheiro a gastar  quando o incêndio deflagra e se assanha, na ausência da prevenção???

- Venham a Areosa, Viana do Castelo e eu mostro-lhes e conto-lhes, o que aconteceu na passada Segunda-Feira!

lopesdareosa
tone do moleiro novo (se quiserem)

domingo, 24 de março de 2019

CARAMURU ANDANTE ou Monumentos com rodas

CARAMURU ANDANTE ou Monumentos com rodas

No passado 5 de julho de 2018, António Viana publicou esta oportuna observação na sua página 
 · 
2018.07.05 - O Que Vejo na Nossa Terra - CARAMURÚ E PARAGUASSU.

"Fui ao almoço do CER (Centro de Estudos Regionais) no Scala. Cheguei àquela rotunda faltava um quarto para o meio-dia. Quem primeiro vi? As Controversas Figuras. Estavam sobre uma camioneta estacionada. Resolveram fazer um passeio o que me permitiu umas fotografias. Aqui vão, mazinhas mas informativas, documentais.
Controversas? Obviamente. O Homem, que teve o seu papel no Palco da Vida, não era “Correia” nem  nosso conterrâneo. Era “Diogo Álvares do Cabo” e de Castela. Não obstante isto estar muito bem explicado desde 2010 continuam a aparecer escritos que repisam os erros anteriores. Quem mais quiser saber leia “SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA PRESENÇA DE DIOGO ÁLVARES CARAMURÚ EM VIANA DA FOZ DO LIMA”, de Manuel António Fernandes Moreira, in “Cadernos Vianenses”, Tomo 44, p. 147-163, Viana do Castelo, 2010.
Para quem não tiver lido, quiser satisfazer de imediato a curiosidade e não tiver à mão a publicação, aqui vai a transcrição do início:
“Diogo Álvares Caramurú ou Diogo Álvares do Cabo, como era conhecido em Viana quinhentista, constitui um das figuras mais notável e, igualmente, enigmática da história vianense. Este paradoxo é real. Na verdade têm sido muitos os investigadores, tanto brasileiros como nacionais, que se têm empenhado, desde os começos do séc. XVIII até aos nossos dias, a estudar a vida e a obra do Caramurú. Os resultados à vista ficam muito aquém do desejado. São mais as reticências e as dúvidas do que as certezas e as conclusões definitivas. Faltam os documentos. E, como sabemos, sem eles não é possível construir a história. Constituem a ponte que liga o presente ao passado.
(…) É o caso de Diogo Álvares do Cabo durante a sua presença em Viana. Embarcou relativamente jovem para o Novo Mundo. Sabemos que despachou panos na alfândega de Viana, descendia de uma família originária de Castela. Mais nada. O restante é obtido por dedução ou por referências indirectas. A partir de 1504 perde-se, em Viana, o seu rasto.
(…) A sua estadia em Viana deve ter sido muito curta e nada significativa. Não passou de um simples mercador de panos, originário de Castela, como Veremos.
(…) Diogo Álvares aparece a residir no começo de quinhentos, juntamente com seu irmão João, no Cabo da rua de Santa Catarina, isto é, na zona mais ocidental de Viana, perto da capela daquela invocação sobre o Penedo da Foz. (…)”.
(...) Na mesma linha deve pôr-se de parte, no nome de Diogo Álvares, o apelido Correia. Trata-se de um acréscimo do séc. XVIII, tão rico em fantasias e burlas culturais. Com a descoberta e exploração das minas de ouro em Belo Horizonte , as famílias enriquecidas , a todo o custo tendiam para a nobilitação ou ligação sanguínea aos fundadores da pátria. Acontecia que, quando de verdade não era possível obter, inventavam-se, recorrendo à mentira, à falsificação, ao devaneio. Alguém me sugeriu que Correia poderá tratar-se de corruptela tardia e pouco fiel de "Cabo". Não acredito."
E mais não transcrevo.

Meu Avô paterno Augusto Gonçalves Vianna nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Praia de São Salvador da Bahia aos 21 de Outubro de 1865. Nunca fui ao Brasil. Não conheço os seus cheiros. Será que o Cheiro à Maresia da Nova Morada de Paraguassu lhe vai espevitar a Saudade do Recôncavo Baiano?"


Aqui em cima está o testemunho fotográfico do passeio do CARAMURU

Posteriormente António Viana comentou que alguém, nesse passeio,  se tinha encarregado de mostrar os novos domínios ao nosso CARAMURU agora ali para os lados da Praia das Barreiras agora crismada Praia Norte!

Em reacção a este texto de António Viana vejamos o que Ivone Jácome comentou!

“Ivone Jácome
 “Relativamente ao passeio habitual das estátuas pela cidade, o que me diz ao Frei Bartolomeu dos Martírios ir também dar um passeio?
Tenho a sensação que as dimensões da dita cuja estão desproporcionais à área
 envolvente.”


( Gostei muito dessa dos Martírios)

A minha pessoa, quiçá desprezável, ou mesmo desprezível, comentou:

Antonio Alves Barros Lopes  Caro António Viana! 

Caro lhe fico eu, pelos vistos, depois do MARQUÊS!


- Viana não presta                                                                                         

 - Quem não presta é Viana!

- Não é "O Viana"!

- Vou lembrar apenas Severino Costa no COMÉRCIO DO PORTO em 16 de Novembro de 1965.


" Centro irradiante de cultura, afinal poderia sê-lo se nos longos meses em que costumamos hibernar acendessem uma lâmpada e acordassem a gente que nasceu e quer viver nas sombras desse burgo a que José Caldas chamou de «fogo morto» como que - feito velho do Restelo - tivesse deixado com essa fatídica legenda uma maldição sobre a terra onde nasceu" 

Quanto ao acontecimento, feliz fotógrafo que tal imagem captou!                      - Caramuru andante!

- Que me deu uma ideia, qual ovo de Colombo, que proponho à nevoeirenta elite cultural de Viana dita do Castelo (dos Castelos digo eu!)
- Quando projectarem estátuas, façam o que os da Sansonite fizeram ás malas!
- Ponham-lhes rodas!!!!

Facilitariam trasladações futuras! E falo em trasladações pois de mortos estou falando. O da Forca que os mata e o do Bartolomeu que o martirizaram, mais uma vez, ali para o lado de S. Domingos! - 

Assinado ( mas ainda não assassinado) Tone do Moleiro Novo!
(Isto em 8 de Julho de 2018)

No dia seguinte António Viana lá continuou na sua gesta memorial deixando à posteridade testemunho dos seus, também, passeios:


"2018.07.09 - O Que Vejo na Nossa Terra - AMADEU COSTA - Do Convívio no Café Américo saíamos, meio da rua fora (o trânsito automóvel permitia), ele muito perguntando e meu Pai (o Professor Mário Viana) respondendo. Eram ambos bons Calígrafos. Chegados à Casa do Redondo, despedidas: nós seguíamos para Areosa; ele retrocedia e ia para sua Casa na rua de Altamira. Fotografei o seu busto no largo de Altamira, agora o Seu Largo, após ter assistido às Encantadoras Marchas da Escola Maestro José Pedro."




Ora meu Caro António Viana. Fotografou o Amadeu Costa no seu Largo o Largo de Altamira. E ainda bem! Daqui a uns dias terá a oportunidade de publicar mais um seus daqueles “ANTES E DEPOIS”

Repare o que eu descobri na AURORA de 21 de Março de 2019, que decerto não lhe terá passado despercebido!

Bem! A coisa não é assim tão inédita. Basta ver as deambulações do FAGUNDES e de todas as outras monumentalidades desde Viana até ao Mercúrio! E preparemo-nos então para as do São Bartolomeu dos Martírios cujo alvitre da Ivone já vi secundado por mais alguém na AURORA.

Quanto a mim não me matem por dizer que Viana não presta!

Pelo menos ainda não aprendeu que deve colocar rodas em todos os monumentos que faça ou venha a fazer.

Há uma excepção – o do Carreteiro da Abelheira na rotunda do mesmo nome. Mas coisa curiosa! Todo ele movimento, tendo rodas à nascença, não o conseguiram (ainda) mudar de local. Mas como Viana tinha que mudar qualquer coisa, mudou o nome ao local!

Valha-nos aqui a evocação correcta duma tradição cuja a realidade consiste apenas na sua memória!

E já agora, que estou em tempos de correcções, vou acrescentar mais um palpite: 

- Já que mudaram o nome de Cândido dos Reis para o Passeio das Mordomas da Romaria, arranjem uma outra artéria para PASSEIO DOS OBELISCOS DAS PARRANDAS!

tone do moleiro novo

terça-feira, 12 de março de 2019

Colonialismos

A coisa assanhou o ano passado por alturas em que alguém propôs que se havia de instituir um Museu das Descobertas.

Deu direito a um directo de prós e contras!

A coisa está explicada em:

https://www.publico.pt/2018/07/13/p3/cronica/sim-ao-museu-das-descobertas-para-que-a-historia-nao-se-repita-1835842

que invoca:

"Acrescentam as vozes de protesto que a execução de um Museu “das Descobertas” (coloquemos então umas aspas) só é exequível na condição de o mesmo ser única e exclusivamente dedicado à penitência do povo português em nome de um perdão do tamanho de 500 anos: o perdão pela escravatura."

Remetendo para:

https://www.publico.pt/2018/06/22/culturaipsilon/opiniao/nao-a-um-museu-contra-nos-1835227

Outros foram mais longe e garantiram que fazia parte do nosso dever reconhecer que  Portugal foi tão colonial e violento quanto os outros!Ver: 

http://www.buala.org/pt/cara-a-cara/reconhecer-que-portugal-foi-tao-colonial-e-tao-violento-quanto-os-outros-faz-parte-do-no

Pela leitura destes e de alguns outros, teriam os portugueses de agora que, quais Sísifos modernos, arrastrar  com o pedregulho das nossas lusitanas culpas, monte acima, até ao último dia do Universo e mais além se o houvesse, redimindo assim nesse auto flagelo eterno as atrocidades cometidas pelos nossos antepassados. "...penitência do povo português em nome de um perdão do tamanho de 500 anos: o perdão pela escravatura."

- Mas terá sido Portugal tão colonial e violento quanto os outros???

- Não haverá então qualquer coisa de exclusivamente portuguesa que nos traga uma réstia de felicidade no meio de tanto sofrimento de tanta expiação, de tão profundo sentimento de culpa e de auto comiseração.

Vou pensar um bocado pois encontrei nos meus arquivos um texto de Mia Couto, escritor moçambicano, publicado no PÚBLICO de 30 de Abril de 1999.



E pensei que, de facto, quando nos referimos ao processo de descolonização, que dizem ter acontecido logo após a Abrilada, não reparámos que verdadeiramente não se tratou de descolonizar o que os portugueses tinham colonizado.  Por outras palavras não houve descolonização pois verdadeiramente não houve colonização.

Do que se tratou foi da independência daquilo que se convencionou chamar de Colónias ou mais modernamente Províncias Ultramarinas em ambos os casos consideradas "nossas". Submetidas sim a um regime chamado "colonialista" em muitos casos violento e repressivo com a escravatura à mistura. É verdade!

Ora, efectivamente os portugueses colonizaram a Madeira e os Açores. Cabo Verde e São Tomé e Principe também. Mas nunca colonizaram a Guiné, nem Angola, nem Moçambique, nem Timor. Tão pouco Macau ou o Estado da ìndia.

Se o tivéssemos feito os alienígenas se teriam sobreposto aos indígenas e estes ou teriam  desaparecido no extermínio e mestiçagem  como na Argentina, ou dizimados e reduzidos em reservas como nos EUA.

Acontece que a palavra colonização se ajusta tanto aos EUA como à Argentina. Mas nestes casos quem declarou a independência foram ... os colonos!!!

( No Brasil a coisa foi parecida mas não tanto. Ainda hoje há comunidades índias vivendo em seus territórios e segundo os seus costumes ancestrais. Isto apesar das atrocidades de 300 anos de colonialismo português e depois de 200 anos de independência que ainda foram piores! - para os índios claro!)

Da mesma forma aconteceu na Austrália, na Nova Zelândia e Canadá. Quem manda lá não são os colonizados - São os colonos!!!. Estes, ainda por cima, prestam vassalagem à Rainha!!! 

Comparemos apenas o exemplo da Guiné, Angola e Moçambique em que afinal os colonialistas portugueses ainda deixaram pretos  suficientes para lutarem pela independência, obtê-la e governarem agora os respectivos Países.

 Isto e apesar do nosso colonialismo ter sido tão mau como o dos outros segundo uns espertos que defendem que todos nós nos deveríamos imolar para redimir do resultado daquilo que não querem que se chame DESCOBERTAS!

Ou seja, se naqueles casos se trata de colonizações  e independências, então terão que arranjar uma outra palavra para o caso português porque o resultado foi diverso!

Já agora aqui vai uma fotografia de um perigoso colonialista português.

Chegou a Administrador de Concelho, em Moçambique


Imagem de um representante do infame colonialismo português que por um triz não chegou a Intendente de Distrito

- Ainda por cima, armado! 
- Muito perigoso portanto!




A arma, dispunha ( e dispõe ainda) de um dispositivo de carregamento que eu defini como de " puxar culatra à frente"  permitindo, com um movimento do polegar,  municiar a câmara aprontando assim a arma para novo disparo! Era uma arma tecnologicamente avançada para a época mas no entanto só permitia um disparo de cada vez. Mais tarde seriam introduzidos sistemas mecânicos que permitiriam fogo de repetição. Depois vieram as de rajada. Mas isso foi graças à tecnologia digital. O Ernesto é que percebe dessas coisas!


Esta arma ainda hoje existe!


































Bem este texto está em construção! 
Os seguintes episódios dependem das reacções!!!



tone do moleiro novo
























sábado, 9 de março de 2019

Mariano Garcia dos Santos Cigano

Dei conta dele ao ver na página do meu amigo Luís Carvalhido a notícia do seu funeral.


























Efectivamente o que acontecera fora já contada anteriormente na comunicação social.






















Estranhei que na página do Luís houvesse quem lamentasse o sucedido como se de alguém da família se tratasse

Telefonei ao Carvalhido para lhe perguntar o porquê de tudo isso.

Só então me apercebi que o Luís tinha publicado em 2017 um livro de fotografia sobre o Mariano e sua família!

Fiquei estarrecido! O Livro fora intitulado o O FUMO DOS DIAS. E as espantosas fotografias do Mariano e sua família estariam lá todas!

O visionamento do Mariano levou-me de imediato a um mundo de imagens

Jorge Cafrune, desafortunado Argentino. Sebastião Alba sinistrado em Braga. Leon Tolstoi esforçado russo!

O que os une??? Apenas o delírio do meu impulso!

Talvez uma amargura  que encontrei no livro que no entretanto o Carvalhido me entregou!                  ( pag. 82)

 Talvez aquela fala dos olhos abertos, mais que a boca semicerrada


"Sabe? Eu sei viver sem comer. Como não sei contar os dias, também não sei contar as refeições que me faltam. Não sei é viver sem o fogo da fogueira, pois acredito que morro se não tiver o lume a aquecer-me"



E o poético titulo  O FUMO DOS DIAS de 2017 desfechou-se no trágico fumo desse  dia de Fevereiro de 2019. 

Mariano não morreu queimado. Nem carbonizado como conta a noticia! Mariano morreu assado no grelhador da nossa indiferença.

Sorte??  Pressentimento?? Acaso?? Determinismo?? Destino?? Mão de Deus?? Mão do Diabo???Premonição??? Felicidade?? (triste felicidade!)

Num sei! 

O que eu sinto é que o Carvalhido deve ter a garganta enlodada  por ter publicado o livro de uma vida! E de véspera!


lopesdareosa

ALMINHAS

Está tudo em

 https://lopesdareosa.blogspot.com/2019/03/peto-de-animas.html


tone do moleiro novo

sexta-feira, 8 de março de 2019

Pêto de ánimas

Esta fotografia está em



Verifiquem o que se passa em

https://gl.wikipedia.org/wiki/Peto_de_%C3%A1nimas

Agora consultem

 https://www.snpcultura.org/vol_alminhas.html


https://www.snpcultura.org/fotografias/vol_alminhas.html


De onde  realço:

"Portugal é o único país do mundo que possui no seu património cultural, localizadas habitualmente à beira de caminhos rurais e em encruzilhadas, as alminhas, representações populares das almas do Purgatório que suplicam rezas e esmolas e que frequentemente surgem em microcapelinhas, padrões, nichos independentes ou incrustados em muros ou nos cantos de igrejas, painéis de azulejo ou noutras estruturas independentes. Mas uma grande parte deste património representativo da religiosidade popular portuguesa está a degradar-se crescentemente, rodeada por silvas, alvo de actos de vandalismo avulso e reflexo directo e generalizado da pressa da vida actual, do abandono das zonas rurais do país e da indiferença que predomina nas autarquias em relação aos pequenos monumentos saídos da imaginação e da devoção do povo.
"As alminhas são uma criação genuinamente portuguesa e não há sinais de haver este tipo de representação das almas do Purgatório, pedindo para os vivos se lembrarem delas para poderem purificar e "subir" até ao Céu, em mais lado nenhum do mundo a não ser em Portugal", afirma António Matias Coelho, professor de História, investigador de manifestações da cultura religiosa e popular e organizador de dois encontros nacionais sobre Atitudes perante a morte, realizados há alguns anos na Chamusca.
Fim de citação

O texto principal  é de Manuel Fernandes Vicente e foi publicado  In Público, 02.11.2009

Que por sua vez cita António Matias Coelho, professor de história, etc. etc. etc.

Ou seja esses senhores nunca foram à Galiza!!!

Mas nem necessitam de lá ir. Têm informação suficiente na NET

Já agora ouçamos o nosso Padre Coutinho em

http://acoutinhoviana.blogspot.com/2016/08/as-alminhas.html

Mesmo assim surpreende-me que não se refira à Galiza onde haverá mais Alminas que em Portugal Inteiro!!!

lopesdareosa