Esta fotografia encontrei-a na edição de Domingo, dia 15 de Julho deste ano, do jornal PÚBLICO, pagina 3.
Não! Não se trata de um grupo de brasileiros ouvindo o seu hino nacional.
A atitude, explica-se no texto que a acompanha. Tratava-se do ano de 2004. Missa em memória de Sá Carneiro.
Afinal um conjunto de figuras conhecidas batendo com a mão no peito.
Um deles, Relvas, não sei se já doutor, o único a bater-se à chapa!
Ou seja, missa em altura da confissão.
CONFITEOR que em latim:
- Confiteor Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo, beato Joanni Baptistae, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi pater: quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michaelem Archangelum, beatum Joannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te Pater, orare pro me ad Dominum Deum Nostrum.
Que na versão portuguesa segundo o catecismo pelo qual eu aprendi:
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus Nosso por mim.
Há uma fala num filme sobre a segunda guerra mundial, - The Devils Brigade (1968) - que nos pode ajudar a ajustar os sentimentos. Trata-se de um campo de treinos, algures, onde se encontra um destacamento americano, um bando de indisciplinados que no aborrecimento da espera, passa o tempo à porrada uns com os outros. De repente, ao longe, surge uma companhia Canadiana ao som das gaitas e caixas na sua Grande Marcha Escocesa. A luta para para (pára para) abrir alas à passagem da formatura no seu passo cadenciado e elegante.
No fim das apresentações o Oficial americano manda formar a sua gente. Perante a relutância do pessoal que contrariado e caoticamente se vai organizando em formatura, um Oficial Britânico diz para um outro,
GOD SAVE THE KING.
Comentário do outro
GOD SAVE US ALL
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