https://www.mat.uc.pt/~jaimecs/pessoal/confdes.html
Eu chamo-lhe a linguagem de Deus!
E explico porquê. Sem tão pouco me referir ao seu (de DEUS) crédito.
Existe uma coisa chamada Natureza. Tudo. A nossa Terra e o restante universo.
- No entanto não havendo (num há) efeito sem causa quem é que inventou essa coisa da natureza?
Para aqueles que num gostam da palavra Deus, vou apenas falar da sua obra - A NATUREZA - pois se ninguém me explicar quem foi o autor da Natureza eu lhes assegurarei que foi DEUS.
E a história mostra-nos que a matemática é a "ferramenta" que através dos tempos foi explicando ou traduzindo os "fenómenos" da natureza para os quais o homem, não tendo explicação, os atribuía às mais diversas divindades.
Foi dessa forma que o Arquimedes conseguiu quantificar a capacidade dos corpos flutuarem.
Foi assim que o Newton conseguiu calcular a força com que a gravidade atrai os corpos.
O Hom e o Poincaré conseguiram enquadrar a electricidade na matemática.
O Einstein só de pensar conseguiu condensar as força da matéria numa fórmula matemática.
E por ai fóra.
Ou seja, quanto mais avançamos no tempo mais a matemática consegue explicar e traduzir os fenómenos da natureza.
Ou seja, a matemática é a linguagem com que conseguimos entender a Natureza. Ou seja é a linguagem com que conseguimos entender Deus. Ou seja, a Matemática foi a ferramenta utilizada por Deus para conceber a Natureza. Ou seja a Matemática é a linguagem de Deus.
Nós é que não a sabemos toda. E não sei se a humanidade a saberá um dia.
No entretanto vou dar um exemplo extremo dessa progressão.
A força da Gravidade e o seu conhecimento vem de Aristótoles e já da Vinci a tentava calcular antes do Newton. Mas foi este que a quantificou matematicamente. No entanto sabendo-se da existência dessa força e sabendo quantificá-la não se sabia da sua "qualidade".
Desconfiava-se de que a gravidade se manifestava através de ondas gravitacionais. Qualquer coisa parecida com as ondas hertzianas que ninguém as vê mas que andam por aí. Quanto a estas, estão dominadas e até se consegue arranjar maneira e dispositivos de as contrariar. Isto graças à matemática. No entanto não se consegue (ainda) contrariar a gravidade carregando num botão de um qualquer dispositivo concebido para tal.
Pensemos agora que no dia em que consigamos dominar as tais ondas gravitacionais. Nessa altura haverá uma revolução nos transportes. Quando for possível que através de um qualquer dispositivo libertar o veículo transportador da força da gravidade que o impede de progredir livremente.
Já estivemos mais longe. A existência das ondas gravitacionais previstas por Einstein já está demonstrada. Falta agora que a matemática as explique.
Toda esta treta para chegar aonde???
Ao contrassenso que é a dificuldade em aprender matemática.
O conceito matemático é das primeiras coisas que aprendemos logo à nascença. E isto à mesa com a família durante uma qualquer refeição.
oh Mãe, quero mais bolo!
Pai, corte uma fatia grande
Mãe, deu três peras ao meu irmão e a mim só me deu duas.
Todas estas situações enquadram conceitos matemáticos.
- Como é que se explica o divórcio posterior quando todos nós chegámos ao primário o secundário e daí por diante, depois de termos assimilado os princípios matemáticos no seio da família?
Fui encontrar esta mesma preocupação em Jaime Carvalho da Silva em
https://www.mat.uc.pt/~jaimecs/pessoal/confdes.html
A educação e os demónios.
O Encanto da Matemática de W.W.Sawyer
e
Curiosidades da Matemática de E.P.Northrop
E então compreendi onde é que havia logaritmos na Natureza quando se tentava aguentar um cavalo com o atrito de uma corda em volta de um poste. Situação descrita por JCS
Só depois é que me apercebi que observando a progressão de um carro em aceleração se chega ao conceito de limite e de derivada. Ou seja do cálculo infinitesimal - O "Cálculo" puro e duro.
Aqui posso desvendar o impensável.
De que o resultado da soma de uma sucessão de parcelas infinitas pode ser uma unidade finita.
Imaginem um metro.
Um metro mede um metro. Mas um metro de fio de vela pode ser dividido por 2, por, quatro...por uma sucessão de divisões até ao infinito. No entanto a sua soma será sempre --um metro!
Pois é! Mas nunca algum professor de matemática me chamou a atenção dessa maneira.
O curioso é que é isso mesmo que, no século dezoito, o Filósofo Escocês DAVID HUME descreveu no seu TRATADO da NATUREZA HUMANA - Parte 2 - Secção II - Da divisibilidade do espaço e do tempo
Já agora leiam o que Jorge Buescu ( ganhou o Grande Prémio Ciência Viva 2024.) escreveu sobre o assunto!
lopesdareosa
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