Notícia do Imobiliário do PÚBLICO em 14 de Julho de 2017 - Ver
Em cabeçalho:
Escassez de oferta determina subida do preço das casas.
Seguindo:
"A falta de oferta de habitação continua
a ser um dos principais fatores a influenciar o aumento dos preços, num cenário
de crescimento da procura.
Segundo o último Portuguese Housing Market
Survey, inquérito mensal de confiança realizado pela Confidencial Imobiliário
(Ci) e pelo RICS junto de mediadores e promotores imobiliários, os inquiridos
antecipam para os próximos 12 meses um aumento dos preços das casas em torno
dos 4% a nível nacional, expetativas que se robustecem num horizonte a cinco
anos, no qual se espera um aumento médio de 5% a ano.
“Para os agentes inquiridos, a escassez da oferta é a principal restrição à sua atividade e também o principal fator que está a determinar a evolução dos preços. Esta situação deverá dominar as tendências nos próximos meses”, explica Ricardo Guimarães, diretor da Ci.
Por outro lado, “os preços estão a começar a subir de forma generalizada em todo o território nacional e já não só nas principais cidades, o que pode induzir um ponto de viragem no mercado. Ou seja, este contexto pode impulsionar o desenvolvimento e o financiamento de novas casas, reduzindo assim o desajustamento entre a oferta e a procura. Mas tal vai demorar a acontecer”, diz Ricardo Guimarães."
“Para os agentes inquiridos, a escassez da oferta é a principal restrição à sua atividade e também o principal fator que está a determinar a evolução dos preços. Esta situação deverá dominar as tendências nos próximos meses”, explica Ricardo Guimarães, diretor da Ci.
Por outro lado, “os preços estão a começar a subir de forma generalizada em todo o território nacional e já não só nas principais cidades, o que pode induzir um ponto de viragem no mercado. Ou seja, este contexto pode impulsionar o desenvolvimento e o financiamento de novas casas, reduzindo assim o desajustamento entre a oferta e a procura. Mas tal vai demorar a acontecer”, diz Ricardo Guimarães."
Em maio, a pressão sobre a oferta voltou a
acentuar-se, com as colocações de casas para venda a cair nos dois últimos
meses, sendo a região do Algarve aquela que reportou a quebra mais
significativa. Ao mesmo tempo, as vendas acordadas continuaram a subir pelo 16º
mês consecutivo e a procura por parte de novos compradores também manteve um
crescimento sólido, sendo Lisboa a região onde se verificou um aumento mais
expressivo desta procura. Já em termos de vendas, todas as três regiões (Porto,
Lisboa e Algarve) registaram aumento de transações e espera-se que esta
tendência se mantenha nos próximos meses.
No mercado de arrendamento, a procura por parte dos arrendatários também continua a crescer, embora tenha registado em maio uma ligeira desaceleração. Em sentido contrário, a oferta por parte dos proprietários, continua a cair de forma acentuada, um desequilíbrio que, tal como no mercado de compra e venda, tem mantido as expetativas relativas ao crescimento das rendas em alta"
Finda aqui o texto integralmente citado. Os realces a vermelho são da minha lavra.
O suficiente para concluir que para muita boa gente, mediadores e promotores imobiliários incluídos - e principalmente - Portugal é Lisboa e o resto é paisagem! Quanto muito o conceito estende-se pelo Porto e pelo Algarve. No entanto nada impediu aos tais senhores de tal inquérito estender a coisa para o nível nacional.
- Mas será verdade?
- Claro que não!
Vejamos o resultado dos últimos censos referidos a 2011
há mais casas vazias e sobrelotadas no país – resumo 2012
30 dezembro 2012, 23:45
" este ano foram conhecidos novos dados sobre o panorama do parque habitacional
português, graças ao censos 2011. e como seria de esperar muita coisa mudou nos
últimos dez anos, comparativamente com o censos 2001. em jeito de síntese, há
mais edifícios, há mais casas desabitadas, há mais casas sobrelotadas, há mais
casas para arrendar e há mais edifícios devolutos
os dados do censos 2001 permitem desde logo concluir que há muito mais
alojamentos em portugal que famílias. ou seja, o número de alojamentos
existentes no país superou em 45% o número de famílias, pelo que existem
mais 1,8 milhões de casas do que famílias. uma situação que aumentou a
olhos vistos com o passar dos anos, já que em 1981 existia uma
situação relativamente equilibrada: o número de casas era apenas 16% superior
ao de famílias
se actualmente o sector da construção atravessa uma das piores fases de sempre, o
mesmo não se verificou entre 2001 e 2011, já que o número de edifícios em portugal
aumentou 12% durante esse período, para 3.544.389. já o número de alojamentos
aumentou 16%, para 5.878.756. os dados recolhidos permitem ainda concluir que
a maior parte dos alojamentos (57,8%) são vivendas com uma ou duas famílias
mesmo não se verificou entre 2001 e 2011, já que o número de edifícios em portugal
aumentou 12% durante esse período, para 3.544.389. já o número de alojamentos
aumentou 16%, para 5.878.756. os dados recolhidos permitem ainda concluir que
a maior parte dos alojamentos (57,8%) são vivendas com uma ou duas famílias
o excesso de construção no passado e a falta de condições para ter casa própria fazem com
que haja muitas casas vagas no país. numa década, o número cresceu 35%, havendo actualmente mais de 735 mil casas desabitadas, sendo que a maior parte está pronta a
habitar
que haja muitas casas vagas no país. numa década, o número cresceu 35%, havendo actualmente mais de 735 mil casas desabitadas, sendo que a maior parte está pronta a
habitar
igualmente reveladores são os dados relativos ao número de casas sobrelotadas:
há mais de 450 mil no país, sendo que a maioria destas habitações, que têm moradores
a mais para o espaço disponível, precisa de mais uma divisão. mas em cerca de 80 mil
imóveis era necessário haver mais duas assoalhadas
há mais de 450 mil no país, sendo que a maioria destas habitações, que têm moradores
a mais para o espaço disponível, precisa de mais uma divisão. mas em cerca de 80 mil
imóveis era necessário haver mais duas assoalhadas
apesar de o mercado de arrendamento ter cada vez mais adeptos, os portugueses
continuam a ser maioritariamente proprietários. em 2011, 73,2% dos cidadãos
nacionais eram proprietários, 19,9% eram arrendatários e 6,8% encontravam-se
noutras situações
continuam a ser maioritariamente proprietários. em 2011, 73,2% dos cidadãos
nacionais eram proprietários, 19,9% eram arrendatários e 6,8% encontravam-se
noutras situações
ainda assim, existem no país cada vez mais casas para arrendar, não sendo de estranhar,
por isso, que o número de casas vazias destinadas para arrendamento tenha
aumentado 37,6% entre 2001 e 2011, de 80.094 para 110.207
por isso, que o número de casas vazias destinadas para arrendamento tenha
aumentado 37,6% entre 2001 e 2011, de 80.094 para 110.207
outro dado curioso diz respeito ao número de famílias com rendas antigas – anteriores
a 1990 –, que diminuiu mais de 40%: eram 430 mil agregados e actualmente são 255 mil.
a 1990 –, que diminuiu mais de 40%: eram 430 mil agregados e actualmente são 255 mil.
refira-se que os principais alvos da nova lei das rendas – entrou em vigor em novembro –
têm mais de 65 anos e pagam menos de 50 euros de renda
têm mais de 65 anos e pagam menos de 50 euros de renda
recentemente, em novembro, a confederação portuguesa da construção e do
imobiliário (cpci) veio a público revelar que a grande maioria (62,4%) dos
contratos de arrendamento em portugal correspondem a uma renda inferior a
300 euros. as rendas superiores a esse montante equivalem “a apenas 297.345
contratos, ou seja, 38% do total” dos contratos, concluiu a confederação
imobiliário (cpci) veio a público revelar que a grande maioria (62,4%) dos
contratos de arrendamento em portugal correspondem a uma renda inferior a
300 euros. as rendas superiores a esse montante equivalem “a apenas 297.345
contratos, ou seja, 38% do total” dos contratos, concluiu a confederação
a mesma entidade traçou, em dezembro, um cenário negativo para o parque
habitacional português, salientando que o mesmo está “longe de suprir as necessidades
efectivas das famílias portuguesas”
habitacional português, salientando que o mesmo está “longe de suprir as necessidades
efectivas das famílias portuguesas”
Fim de citação.
Daqui saliento que em 2011 havia em Portugal 735 mil casas desabitadas!!!
Mesmo assim a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (cpci) veio a público traçar, nesse dezembro, um cenário negativo para o parque habitacional português, salientando que o mesmo estava “longe de suprir as necessidades efectivas das famílias portuguesas”
Fim de citação
Fim de citação
Vá-se lá saber por que é que quando faltam habitações certas entidades defendem mais construção nos locais onde já há betão e cimento armado a mais!
Fogo de Pedrógão Grande destruiu quase 500 casas
Em
comunicado, o Governo afirmou que ficaram destruídas 169 casas de primeira
habitação, 205 de segunda e 117 devolutas. O Governo reúne-se na segunda-feira,
em Figueiró dos Vinhos, com os presidentes de câmara dos concelhos afetados
pelos incêndios
2017-07-01
18:24/ SS
- atualizada às 18:36
SÓ EM PEDRÓGÃO O INCÊNDIO VEIO MOSTRAR, PELAS PIORES RAZÕES, QUE NAS SUAS REDONDEZAS EXISTEM 117 CASAS DEVOLUTAS E AINDA POR CIMA DESTRUÍDAS.
Depois há quem diga que fazem falta mais casas!
O que tem faltado é juízo para colmatar o despovoamento.
E a maior das ironias ainda está para vir!
Os maiores responsáveis pelo descalabro irão, lacrimosos, atrás do caixão de Gonçalo Ribeiro Telles se lhe sobreviverem!
tone do moleiro novo
( Phôda-se o gajo! Chaga siflítica!!)
Depois há quem diga que fazem falta mais casas!
O que tem faltado é juízo para colmatar o despovoamento.
E a maior das ironias ainda está para vir!
Os maiores responsáveis pelo descalabro irão, lacrimosos, atrás do caixão de Gonçalo Ribeiro Telles se lhe sobreviverem!
tone do moleiro novo
( Phôda-se o gajo! Chaga siflítica!!)
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