MAR DE GONTINHÃES *
Naquele ano o acaso do momento fez-nos contemplar a procissão, das Festas de Nossa Senhora da Bonança, ao mar. Os barcos saíram do Portinho dirigiram-se à Foz do Minho. Foram a Caminha tomar conta da imagem de Santa Maria da Ínsua. Engrossados pelos de Caminha.
Passaram a Ínsua e rumaram ao Sul.
Voltaram ao Portinho junto ao Forte da Lagarteira e em frente ao ZÉ VIANEZ.
Passaram a Ínsua e rumaram ao Sul.
Voltaram ao Portinho junto ao Forte da Lagarteira e em frente ao ZÉ VIANEZ.
À nossa frente
o Mar, de inveja da côr das tuas lágrimas, vinha morrer no areal mesmo alí ao pé de nós e, num milagre antecipado de Nossa Senhora da Bonança, aquietava-se até ao horizonte.
Num derradeiro assomo inundou os meus olhos. Mas entendi então a razão de tal sossego. O Mar quis aperceber-se das tuas palavras.
Num derradeiro assomo inundou os meus olhos. Mas entendi então a razão de tal sossego. O Mar quis aperceber-se das tuas palavras.
- Que se passa?
- Nada que a música não resolva!
( respondí)
- Nada que a poesia não resolva!
( deste de troco)
E talvez! ( esqueci-me de dizer)
* Afinal o Mar é sempre o mesmo!
Lopesdareosa
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