quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Patrícia Melo

Li no PÚBLICO de 14 de Agosto de 2017 um artigo, deveras notável,  da autoria de Patrícia Melo.







































Ver https://www.publico.pt/2017/08/14/economia/noticia/ha-que-fazer-a-estrada-para-um-desenvolvimento-regional-mais-equilibrado-1782149

Título




"É irónico que os fundos europeus que pretendiam reduzir as disparidades regionais tenham sido os mesmos a promover uma maior concentração geográfica das atividades económicas no litoral urbano"
Unquote

Ora já o título me merece uma resposta. E está é simples!
- A estrada que leva a um desenvolvimento regional mais equilibrado é a estrada da inteligência. Servida pelas rotundas do bom senso, a que  as cangôstas do conhecimento dão acesso, servida pelas veredas do estudo, consubstanciadas pela execução das quelhas necessárias.

No seguimento a autora salienta o facto da Área Metropolitana de Lisboa ter uma produtividade superior à do resto do país apoiando ou apoiando-se as e nas teorias que fenómeno  tal explicam.

Mas eu duvido.
- Em que se baseiam as estatísticas?
- Como são calculados os índices de produtividade?

- Em cima da hora útil trabalhada?

- Qual a unidade de produto utilizada?

- Contarão as contas com o facto dessa gente perder , por ano, 130 horas  nas idas e vindas para e do trabalho?

- Contarão com a parte correspondente à utilização e amortização de infraestruturas caríssimas e também as pagas por todos nós?

- Contarão com o custo da energia despendida por cada um e também a paga por todos nós?

Quando os especialistas e demais teóricos me mostrarem essas contas talvez eu acredite!
E digo talvez pois na maioria dos casos esses interlocutores não passam de aldrabões!

Mas o Período mais interessante do texto é este final :

"Não deixa de ser irónico - e daí talvez não, se nos lembrarmos da NGE - que os fundos europeus que pretendiam reduzir as disparidades regionais tenham sido os mesmos a promover uma maior concentração geográfica das atividades económicas no litoral urbano."

Oh! Dona Patrícia Melo! A senhora está a ser benevolente demais.
Não é irónico!  É  TRÁGICO!

E as vertentes dessa tragédia são;  o despovoamento, o abandono do território e são os incêndios!
- Porque é que não manda t0da essa condescendência ao Senhor Professor Doutor Cavaco Silva e lhe pergunta para onde é que foi o dinheiro dos fundos europeus que pretendiam reduzir as disparidades e assimetrias regionais etc e tal, e que afinal serviram para promover mais, assimetrias,  disparidades e concentração no litoral de tudo e mais etc. e tal?

- Não eram os fundos chamados de coesão?

- Coesaram o quê?
Então por volta de 1986 não veio cá um tal Jacques Delors garantir que não faltaria dinheiro para desenvolver o interior e de apoio ao mundo rural?

- Quem era (e foi durante os dez anos subsequentes) o responsável pelo destino de Portugal e o responsável pela utilização de tais verbas?

- Não se lembra?

É simples! Basta abrir o mesmo PÚBLICO de 14 de Agosto de 2017 e lá se encontra a resposta. Aqui vai o respectivo scaner do scaner!


























Por alturas de 93 havia um barco, havia um rumo e havia uma pessoa ao leme que geria as tais verbas desses tais fundos europeus!

Honra lhe seja feita! É o próprio que assume as responsabilidades!

tone do moleiro novo
( a memória é phodida)

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