terça-feira, 22 de novembro de 2016

RIBEIRO DO PÉGO

Não é assim que se escreve mas é assim que se lê e que se diz!


Isto porque e devido ao facto de ser interpelado na minha condição de Areosense esclarecido ( e já agora, pretensioso!) sobre este mesmo ribeiro a que nós chamamos RIO.

E já é a segunda vez que uns alunos já não sei de que escolas, além de certos entendidos de café, tendo vindo à borda das profundezas dos meus conhecimentos, me perguntam sobre o dito cujo mas identificando-o como o Ribeiro do Pêgo. Assim mesmo!

- OH Meus meninos! - Quem foi que vos disse que o Ribeiro era do Pêgo?

- Foi um Professor nosso!

Disseram até o nome do Professor. Mas isso nem sequer toma a importância do facto. 

- Pois digam a esse professor que não é Pêgo mas sim Pégo - com é aberto!

Pêgo é o marido da pêga. 

Pégo refere-se a uma queda de água coisa parecida com o salto que o ribeiro dá no sítio do Pôço Negro e que deu por isso nome ao Rio. Vem do latim pélago. Qualquer bom diccionário ensina.

Pensei melhor e aconselhei os desgraçados a não dizer nada ao professor pois poderia chumbá-los. Mas não deveriam perder de vista a asneira!

Tanto mais que nesta terrinha onde nasci  e desde que tomei conhecimento da minha circunstância, nunca ouvi dizer a nenhuma mãe, avó ou bisavó  que tinham ido lavar a roupa ao rio do macho da pêga!

Tone do Moleiro Novo

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