Aconselho vivamente a leitura deste livro de Ruben A.
E já agora leiam o próximo Nobel da literatura neo realista!
(Pós moderno - diria eu!)
TITULO
NATIONAL ANTHEM
Tradução
Antena Nacional
(isto de saber alemão tem que se lhe diga)
Heróis da paisagem
Reis da cofragem
E do meio ambiente
Nobre era o povo
Era outra gente
outrora valente
Hoje cachorro
Hoje mortal
Levantai mais mamarrachos
Fazei das veredas capachos
Neste antigo Portugal
Mandem ás malvas a história
Dos nossos egrégios avós
Ó gente sente-se a voz
Do imperador patacão
Que compra qualquer memória
Vendida em qualquer leilão
já mámanos já mamas
nos ubres desse pomar
já mamámos e já mamas
latadas por vindimar
Reis da paisagem
Heróis da cofragem
a vilanagem
fartar fartar
Sr, Professor, qual seria razão de haver um Posto da Guarda Fiscal em Afife, não havendo nenhum porto de mar, faina de pescadores ou fronteira com a Espanha.
ResponderEliminarSe souber explicar-me, agradeço.
Cumprimentos
Valdemar Silva
Essa do Professor como vocativo é demais!!!
ResponderEliminarHavia um Posto da Guarda Fiscal em Afife, como havia um em Montedor e como havia outro em Areosa, perto da Ponte Nova!
Foi no de Areosa que o meu avô António Barros Lopes se reformou como Cabo.
E o meu Tio Zé Lopes, também Guarda Fiscal tanto serviu no de Afife como no de Montedor.
Ao que me consta, ao meu Avô servia para trabalhar de alfaiate num quartinho do Luciano Barbeiro alé ao lado do posto.
Quanto ao meu Tio Zé Lopes servia para fazer umas rondas pelas praias à cata num sei de quê. Consta (ainda hoje) que
também fazia ronda á cata de não sei de que mais. (mas calculo)!
Ahahah!! como vocativo, realmente seria demais.
ResponderEliminarSr. Barros Lopes, podia o ter tratado assim, mas sei que é professor e trateio nessa qualidade por educação.
Agradeço a explicação e provavelmente seria, antes, uma polícia de fiscalização. Lembro-me que andavam pelo monte a prender e multar quem andasse à pruma ou às pinhas nas bouças particulares (muradas). Assim aconteceu com o meu primo Lino que ia às pinhas para vender ao cento na padaria em frente da igreja de Afife.
Agora, fiscalização ao mar só se fosse por causas das camboas.
Cumprimentos
Valdemar Silva
ÓH Senhor Valdemar Silva!
ResponderEliminar- Eu num sou professor!!!!
Tenho dois cursos de serralharia.
Um curso de contabilidade
Um curso de topografia.
Um curso de correntes fracas e outro de fortes.
Um curso de máquinas outro de Caldeiras
Um de turbinas outro de compressores.
Mas que me safou na minha vida profissional foi saber Inglês.
Aprendi na praia de Afife.
E ajudou-me a reformar-me mecânico nos Estaleiros de Viana.
Já agora também tirei um curso de lavoura pois durante vinte anos mantive a Casa do Moleiro Novo em Areosa em funcionamento. Lavrava semeava colhia ia ao monte ao mato e tirava leite ás vacas.
O que quer dizer que nunca tive tempo de ensinar nada a ninguém! - Ser professor.
O que eu gosto é de encontrar alguém que me ensine algo. Vou morrer de solidão!
Ó sr. Barros Lopes, não me trate por senhor, mesmo já tendo 80 anos. Eu sou o Valdemar neto da Maria da Péga, das Queirozas da Bandeira, só com o curso de contabilidade e tirado à noite, cá por Lisboa.
EliminarEntão, o senhor com todos esses cursos tem de ser professor e com grande capacidade intelectual.
E a tocar acordeão
não vai morrer de solidão.
Já em tempos o Senhor Valdemar disse quem era!
EliminarO França conhece-o!
Quanto ao tocar acordeão é uma habilidade extra--
-curricular!
Seguidor do Raul de Afife, do Zé Lua, do Rabú ou do Zé da Garrida!
- Só num conheci o Raul!
Sim, Sr. Barros Lopes, mas não me lembro do França.
EliminarTinha 9/10/11 anos e só lembro de um Celso Simões, do Cruzeiro, do Ferreira filho de um Guarda Fiscal e de um Pinto, mais novo, da mercearia do Cruzeiro.
Vou tornar a falar com o França!
ResponderEliminarSr. Valdemar!
ResponderEliminar- Esse tal Primo Lino num ia morrendo afogado no mar???
Sim, Sr. Barros Lopes, e nunca mais ficou bom da cabeça. Coitado.
EliminarDevia ter sido no Verão de 1954, que uns seminaristas de Braga vieram acampar no Monte de Santo. O meu primo Lino ofereceu-se para ajudar ir com eles à praia.
Depois, não me lembro bem o que foi que aconteceu. Ele sabia nadar à cão e parece que se afastou. Dois seminaristas ao quererem ajudar afogaram-se e o meu primo safou-se.
No dia seguinte os corpos deram à praia, e chegaram os familiares que em vez de seguirem pela a Agrela abaixo deram a volta pela Bandeira passando à nossa porta, e apontando "foi aquele", viraram nas Bichouchas rumo à praia.
Ele nunca mais ficou bom da cabeça e, depois, de uns anos de peripécias, foi ter às Ilhas Canárias assentou e
casou com uma canária.
Apareceram em minha casa em 1976, foi a Afife e nunca mais soube dele.
Desculpe estar a incomodar com esta história do meu primo Lino, que diziam que éramos irmãos.
Valdemar Silva
Ou seja, a história que o França me contou. A casa do França era conhecida como a do "Paletó"!
ResponderEliminarNão me lembro do local, mas lembro-me do nome "Paletó".
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