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terça-feira, 29 de outubro de 2024

A Torre da Barbela.

 Aconselho vivamente a leitura deste livro de Ruben A.



















E já agora leiam o próximo Nobel da literatura neo realista!

(Pós moderno - diria eu!)




TITULO

NATIONAL  ANTHEM

Tradução

Antena Nacional

(isto de saber alemão tem que se lhe diga)


Heróis da paisagem

Reis da cofragem

E do meio ambiente

Nobre era o povo

Era outra gente

outrora valente

Hoje cachorro

Hoje mortal

Levantai mais mamarrachos

Fazei das veredas capachos

Neste antigo  Portugal

Mandem ás malvas a história

Dos nossos egrégios avós

Ó gente sente-se a voz

Do imperador patacão

Que compra qualquer memória

Vendida em qualquer leilão

 

já mámanos já mamas

nos ubres desse pomar

já mamámos e já mamas

 latadas por vindimar


Reis da paisagem

Heróis da cofragem

a vilanagem

fartar fartar

12 comentários:

  1. Sr, Professor, qual seria razão de haver um Posto da Guarda Fiscal em Afife, não havendo nenhum porto de mar, faina de pescadores ou fronteira com a Espanha.
    Se souber explicar-me, agradeço.
    Cumprimentos
    Valdemar Silva

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  2. Essa do Professor como vocativo é demais!!!
    Havia um Posto da Guarda Fiscal em Afife, como havia um em Montedor e como havia outro em Areosa, perto da Ponte Nova!
    Foi no de Areosa que o meu avô António Barros Lopes se reformou como Cabo.
    E o meu Tio Zé Lopes, também Guarda Fiscal tanto serviu no de Afife como no de Montedor.
    Ao que me consta, ao meu Avô servia para trabalhar de alfaiate num quartinho do Luciano Barbeiro alé ao lado do posto.
    Quanto ao meu Tio Zé Lopes servia para fazer umas rondas pelas praias à cata num sei de quê. Consta (ainda hoje) que
    também fazia ronda á cata de não sei de que mais. (mas calculo)!

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  3. Ahahah!! como vocativo, realmente seria demais.
    Sr. Barros Lopes, podia o ter tratado assim, mas sei que é professor e trateio nessa qualidade por educação.
    Agradeço a explicação e provavelmente seria, antes, uma polícia de fiscalização. Lembro-me que andavam pelo monte a prender e multar quem andasse à pruma ou às pinhas nas bouças particulares (muradas). Assim aconteceu com o meu primo Lino que ia às pinhas para vender ao cento na padaria em frente da igreja de Afife.
    Agora, fiscalização ao mar só se fosse por causas das camboas.
    Cumprimentos
    Valdemar Silva

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  4. ÓH Senhor Valdemar Silva!
    - Eu num sou professor!!!!
    Tenho dois cursos de serralharia.
    Um curso de contabilidade
    Um curso de topografia.
    Um curso de correntes fracas e outro de fortes.
    Um curso de máquinas outro de Caldeiras
    Um de turbinas outro de compressores.
    Mas que me safou na minha vida profissional foi saber Inglês.
    Aprendi na praia de Afife.
    E ajudou-me a reformar-me mecânico nos Estaleiros de Viana.
    Já agora também tirei um curso de lavoura pois durante vinte anos mantive a Casa do Moleiro Novo em Areosa em funcionamento. Lavrava semeava colhia ia ao monte ao mato e tirava leite ás vacas.
    O que quer dizer que nunca tive tempo de ensinar nada a ninguém! - Ser professor.
    O que eu gosto é de encontrar alguém que me ensine algo. Vou morrer de solidão!

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    1. Ó sr. Barros Lopes, não me trate por senhor, mesmo já tendo 80 anos. Eu sou o Valdemar neto da Maria da Péga, das Queirozas da Bandeira, só com o curso de contabilidade e tirado à noite, cá por Lisboa.
      Então, o senhor com todos esses cursos tem de ser professor e com grande capacidade intelectual.
      E a tocar acordeão
      não vai morrer de solidão.

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    2. Já em tempos o Senhor Valdemar disse quem era!
      O França conhece-o!
      Quanto ao tocar acordeão é uma habilidade extra--
      -curricular!
      Seguidor do Raul de Afife, do Zé Lua, do Rabú ou do Zé da Garrida!
      - Só num conheci o Raul!

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    3. Sim, Sr. Barros Lopes, mas não me lembro do França.
      Tinha 9/10/11 anos e só lembro de um Celso Simões, do Cruzeiro, do Ferreira filho de um Guarda Fiscal e de um Pinto, mais novo, da mercearia do Cruzeiro.

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  5. Sr. Valdemar!
    - Esse tal Primo Lino num ia morrendo afogado no mar???

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    1. Sim, Sr. Barros Lopes, e nunca mais ficou bom da cabeça. Coitado.
      Devia ter sido no Verão de 1954, que uns seminaristas de Braga vieram acampar no Monte de Santo. O meu primo Lino ofereceu-se para ajudar ir com eles à praia.
      Depois, não me lembro bem o que foi que aconteceu. Ele sabia nadar à cão e parece que se afastou. Dois seminaristas ao quererem ajudar afogaram-se e o meu primo safou-se.
      No dia seguinte os corpos deram à praia, e chegaram os familiares que em vez de seguirem pela a Agrela abaixo deram a volta pela Bandeira passando à nossa porta, e apontando "foi aquele", viraram nas Bichouchas rumo à praia.
      Ele nunca mais ficou bom da cabeça e, depois, de uns anos de peripécias, foi ter às Ilhas Canárias assentou e
      casou com uma canária.
      Apareceram em minha casa em 1976, foi a Afife e nunca mais soube dele.
      Desculpe estar a incomodar com esta história do meu primo Lino, que diziam que éramos irmãos.
      Valdemar Silva

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  6. Ou seja, a história que o França me contou. A casa do França era conhecida como a do "Paletó"!

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