sábado, 26 de outubro de 2024

Argaço em Portimão

 Já Publiquei acerca disto ver em

https://lopesdareosa.blogspot.com/2020/05/pelas-cortas-do-argaco.html

e

https://lopesdareosa.blogspot.com/2023/09/o-que-fazer-com-o-argaco.html

Ontem encontrei isto














Hoje encontrei as preocupações do Presidente da Câmara de Portimão - 

"Algas Criaram muro com um metro de Altura"

No entretanto encontrei este testemunho inenarrável!

https://www.publico.pt/2024/10/22/azul/noticia/algas-invadiram-praias-algarve-2108931

datado de 22 de Outubro de 2024

As algas invadiram algumas praias do Algarve

As algas invadiram algumas praias do Algarve

Praias de Portimão, Lagos, Armação de Pêra e Lagoa têm estado cobertas por algas que chegam a atingir um metro e meio de altura. Autarquias já estão a limpar os areais.















A remoção das algas da praia da Rocha teve início esta segunda-feira, 21 de Outubro, e prevê-se que os trabalhos durem uma semana Câmara Municipal de Portimão

No Algarve, uma corrente de algas de origem asiática pintou de castanho os areais da região: em algumas zonas, as algas chegam a atingir um metro e meio de altura, alterando a paisagem costeira. Este fenómeno pode ser indicador de um "desequilíbrio dos ecossistemas marinhos", indica a plataforma Algas na Praia, da Universidade do Algarve (UAlg).
                                                                                                                                                                      Este excesso de algas — que desta vez afectou Portimão, Lagos, Armação de Pêra e Lagoa — foi detectado pela primeira vez em 2021. Desde aí, explica o presidente da Câmara Municipal de Portimão, Álvaro Bila, tem sido um problema anual, ainda que sem um padrão verificado, já que acontece conforme as marés.

Álvaro Bila avança ao PÚBLICO que a limpeza dos areais tem custado à autarquia portimonense 50 mil euros por ano.

João Silva, colaborador do projecto Algas na Praia, explicou ao PÚBLICO que, por terem um carácter invasivo, estas algas começam a substituir as nativas. O investigador mostrou preocupação: “Quando se muda a composição de uma comunidade, a forma como esta funciona também se altera. Há um impacto directo (negativo) no abrigo e alimento que oferece às outras espécies marinhas.”

O investigador refere que não existe uma solução definitiva, mas pode haver um plano de gestão que ainda está a ser estudado pela equipa da UAlg. Para João Silva, o problema deveria ser tratado desde a origem, já que, além do empenho das autarquias, “nenhuma entidade pública fez alguma coisa” para o resolver. A solução, acredita, deveria passar pela organização de monitorizações periódicas dos habitats naturais marinhos — mas falta financiamento.

A remoção das algas da praia da Rocha teve início esta segunda-feira, 21 de Outubro, e prevê-se que os trabalhos durem uma semana. Álvaro Bila garante que os municípios estão a procurar resolver o problema em conjunto com a Universidade do Algarve, o Ministério do Ambiente e a Agência Portuguesa do Ambiente. “Neste momento estamos a depositá-las num terreno nosso. Devido ao teor de sal também não podem ir para a terra. Portanto, segundo normas europeias, ainda nem podem ser reutilizadas. Não há nenhum aproveitamento para este tipo de organismos”, esclarece o autarca.            FIM DE CITAÇÃO

Mas vou repisar os esclarecimentos de Álvaro Bila Presidente da Câmara de Portimão.

“Neste momento estamos a depositá-las num terreno nosso. Devido ao teor de sal também não podem ir para a terra. Portanto, segundo normas europeias, ainda nem podem ser reutilizadas. Não há nenhum aproveitamento para este tipo de organismos”

- Porquê???

Pergunto eu!

- Essas algas invasoras que começam a substituir as nativas trazem veneno com elas???

- Não serão constituídas pelo mesmo material orgânico similar aos das "nossas"???

- Desde quando é que se deixou de deitar para a terra as "nossas" algas devido ao seu teor de sal???

Aquilo que se passava na Casa do Moleiro Novo é que o argaço misturado com o estrume dava um fertilizante tão rico que nunca tivemos escaravelhos nas batatas. A minha  "teoria" era de que isso se devia ao teor de Sal veiculado pelo argaço!

Mas agora o argaço vai para o lixo!

- Então no Alentejo não há território - solos mais concretamente - em riscos de desertificação ( leia-se de mineralização)???

- Então porquê tanto desperdício de material orgânico???

- Porque é que não é utilizado misturado com a biomassa produzida continuamente pelas nossa "Floresta" e que todos os anos arde para aquecer os tomates de São Pedro???

PERGUNTO EU!!!



1 comentário:

  1. Sr. Professor, é interessante não me lembrar de em Afife chamar argaço ao sargaço, tá bem que já passaram 68 anos que de lá sai pra Lisboa, mas não me lembro.
    Lembro-me das mulheres irem de redenho ao ombro apanhar sargaço ao mar e às vezes alguma ir na onda e ter de ir o Sr. ?
    a correr para a salvar.
    Na fotografia que apresenta, parece mais moliço que verdadeiramente aquele sargaço que depois de seco na areia era arrumado em medas, em que guardávamos a fruta verde para amadurecer sem estragar.
    Cumprimentos
    Valdemar Silva

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