Já Publiquei acerca disto ver em
https://lopesdareosa.blogspot.com/2020/05/pelas-cortas-do-argaco.html
e
https://lopesdareosa.blogspot.com/2023/09/o-que-fazer-com-o-argaco.html
Ontem encontrei isto
Hoje encontrei as preocupações do Presidente da Câmara de Portimão -
"Algas Criaram muro com um metro de Altura"
No entretanto encontrei este testemunho inenarrável!
https://www.publico.pt/2024/10/22/azul/noticia/algas-invadiram-praias-algarve-2108931
datado de 22 de Outubro de 2024
As algas invadiram algumas praias do Algarve
As algas invadiram algumas praias do Algarve
Praias de Portimão, Lagos, Armação de Pêra e Lagoa têm estado cobertas por algas que chegam a atingir um metro e meio de altura. Autarquias já estão a limpar os areais.
A remoção das algas da praia da Rocha teve início esta segunda-feira, 21 de Outubro, e prevê-se que os trabalhos durem uma semana Câmara Municipal de Portimão
Álvaro Bila avança ao PÚBLICO que a limpeza dos areais tem custado à autarquia portimonense 50 mil euros por ano.
João Silva, colaborador do projecto Algas na Praia, explicou ao PÚBLICO que, por terem um carácter invasivo, estas algas começam a substituir as nativas. O investigador mostrou preocupação: “Quando se muda a composição de uma comunidade, a forma como esta funciona também se altera. Há um impacto directo (negativo) no abrigo e alimento que oferece às outras espécies marinhas.”
O investigador refere que não existe uma solução definitiva, mas pode haver um plano de gestão que ainda está a ser estudado pela equipa da UAlg. Para João Silva, o problema deveria ser tratado desde a origem, já que, além do empenho das autarquias, “nenhuma entidade pública fez alguma coisa” para o resolver. A solução, acredita, deveria passar pela organização de monitorizações periódicas dos habitats naturais marinhos — mas falta financiamento.
A remoção das algas da praia da Rocha teve início esta segunda-feira, 21 de Outubro, e prevê-se que os trabalhos durem uma semana. Álvaro Bila garante que os municípios estão a procurar resolver o problema em conjunto com a Universidade do Algarve, o Ministério do Ambiente e a Agência Portuguesa do Ambiente. “Neste momento estamos a depositá-las num terreno nosso. Devido ao teor de sal também não podem ir para a terra. Portanto, segundo normas europeias, ainda nem podem ser reutilizadas. Não há nenhum aproveitamento para este tipo de organismos”, esclarece o autarca. FIM DE CITAÇÃO
Mas vou repisar os esclarecimentos de Álvaro Bila Presidente da Câmara de Portimão.
“Neste momento estamos a depositá-las num terreno nosso. Devido ao teor de sal também não podem ir para a terra. Portanto, segundo normas europeias, ainda nem podem ser reutilizadas. Não há nenhum aproveitamento para este tipo de organismos”
- Porquê???
Pergunto eu!
- Essas algas invasoras que começam a substituir as nativas trazem veneno com elas???
- Não serão constituídas pelo mesmo material orgânico similar aos das "nossas"???
- Desde quando é que se deixou de deitar para a terra as "nossas" algas devido ao seu teor de sal???
Aquilo que se passava na Casa do Moleiro Novo é que o argaço misturado com o estrume dava um fertilizante tão rico que nunca tivemos escaravelhos nas batatas. A minha "teoria" era de que isso se devia ao teor de Sal veiculado pelo argaço!
Mas agora o argaço vai para o lixo!
- Então no Alentejo não há território - solos mais concretamente - em riscos de desertificação ( leia-se de mineralização)???
- Então porquê tanto desperdício de material orgânico???
- Porque é que não é utilizado misturado com a biomassa produzida continuamente pelas nossa "Floresta" e que todos os anos arde para aquecer os tomates de São Pedro???
PERGUNTO EU!!!
Sr. Professor, é interessante não me lembrar de em Afife chamar argaço ao sargaço, tá bem que já passaram 68 anos que de lá sai pra Lisboa, mas não me lembro.
ResponderEliminarLembro-me das mulheres irem de redenho ao ombro apanhar sargaço ao mar e às vezes alguma ir na onda e ter de ir o Sr. ?
a correr para a salvar.
Na fotografia que apresenta, parece mais moliço que verdadeiramente aquele sargaço que depois de seco na areia era arrumado em medas, em que guardávamos a fruta verde para amadurecer sem estragar.
Cumprimentos
Valdemar Silva