Mas não o Afonso!
Este Albuquerque é o do fogo na Madeira
Não é o fogo de Fim de ano na Madeira.
É do fogo da madeira que arde sem outro destino!
E como o CM é um jornal de referência vamos às noticias
No CM 19 de agosto, na pag 18 tem uma referência a uma entrevista dada no dia anterior...
Miguel Albuquerque critica
"abutres políticos" a propósito dos incêndios na Madeira
Fogo lavra na ilha desde quarta-feira
e tem três frentes ativas.
Relativamente ao incêndio ativo na região desde quarta-feira e às críticas quanto à mobilização dos meios de combate, Miguel Albuquerque disse que "há um conjunto de abutres políticos que se querem aproveitar destas situações para tirar dividendos", assim como "treinadores de bancada que nunca estiveram no fogo, não sabem como é que se combate o fogo".
Mas ele Albuquerque que como num é treinador de bancada também não sabendo como é. E remete a coisa para quem sabe. Ou seja; não sabendo resolver, sabe remeter! - Mas mesmo isso saberá???
Mas já o CM desse dia a pag 03, o Senhor Paulo João Santos faz uma pergunta muito interessante...comentando a seguir com a reflexão que vai a negrito e em itálico.
Incêndio da Madeira
Por que motivo, inicialmente, o Executivo madeirense
recusou ajuda?
Paulo João Santos19 de Agosto de 2024 às
00:31
Não é preciso ser especialista em incêndios florestais para perceber que o número de operacionais e os meios no terreno eram insuficientes para combater o incêndio que deflagrou quarta-feira na Madeira e que continua longe de estar extinto.
Basta consultar o site da Proteção Civil, nos meses de fogos, para
concluir que pouco mais de 50 bombeiros, apoiados por menos de duas dezenas de
viaturas e um meio aéreo, seriam insuficientes para travar o avanço das chamas.
São, normalmente, os meios alocados a fogos florestais de pequena dimensão. Um
incêndio como aquele que lavra por estes dias na Madeira exige um número muito
superior de operacionais, viaturas e, sobretudo, meios aéreos. Acresce o facto
de as condições climatéricas serem adversas, principalmente o vento forte, e as
características do terreno, que dificultam em muito a tarefa dos soldados da
paz. Assim sendo, por que motivo o Executivo madeirense recusou, numa primeira
abordagem, a ajuda proposta pelo Governo da República? Parece óbvio que o
reforço de operacionais, que ontem chegaram à ilha, devia ter avançado logo na
quinta-feira. O drama vivido por famílias aflitas, idosos a abandonarem as suas
casas, gente com o coração nas mãos, em risco de perder todos os bens, podia
não ter sido evitado, nunca o saberemos, mas fica a clara sensação que houve
uma má avaliação do que estava para vir.
Fim de citação!
- Afinal em que ficamos???
Pergunto eu!
A tragédia da Madeira
Albuquerque mostrou não ter qualquer cultura de
serviço público.
Eduardo Dâmaso(eduardodamaso@sabado.cofina.pt)00:31
Miguel Albuquerque voltou a demonstrar que não tem condições para ser
presidente do Governo Regional da Madeira. A sua falta de liderança, numa hora
em que muitos madeirenses sofriam com a progressão de um fogo alarmante, criou
um vazio na gestão da crise. O vazio foi depois substituído pela soberba e pela
falácia. A soberba que o levou a chamar abutres aos que o criticaram, a falácia
ao criar a manobra do fogo de origem criminosa, numa altura em que corre a
investigação da PJ, sem que esta tenha descartado a possibilidade de ter sido
um acidente causado por um foguete lançado de uma romaria. Albuquerque fez
politiquice baixa, ao nível dos abutres de que falou. O seu show, porém, foi
completo. No dia a seguir ao regresso das férias do Porto Santo, qual Houdini,
voltou a desaparecer, de novo para a bela ilha dourada, quando persistiam
frentes ativas e centenas de bombeiros a colocar a vida em risco. A pantomima
política protagonizada por Albuquerque seria uma paródia de veraneio se não
fosse, em si, uma tragédia. Uma tragédia para a Madeira, para os madeirenses,
para o PSD regional e nacional, para a imagem geral da política. Debilitado por
um processo judicial que expõe uma cultura clientelar e de promiscuidade com os
interesses económicos da região, Albuquerque mostrou agora uma total
incapacidade para entender o que é o serviço público exigível a um líder
político.
Fim de citação.
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