quinta-feira, 22 de agosto de 2024

O Albuquerque

 Mas não o Afonso!

Este Albuquerque é o do fogo na  Madeira

Não é o fogo de Fim de ano na Madeira.

É do fogo da madeira que arde sem outro destino!

E como o CM é um jornal de referência vamos às noticias

No CM 19 de agosto, na pag 18 tem uma referência a uma entrevista dada no dia anterior...

Miguel Albuquerque critica "abutres políticos" a propósito dos incêndios na Madeira

Fogo lavra na ilha desde quarta-feira e tem três frentes ativas.

Relativamente ao incêndio ativo na região desde quarta-feira e às críticas quanto à mobilização dos meios de combate, Miguel Albuquerque disse que "há um conjunto de abutres políticos que se querem aproveitar destas situações para tirar dividendos", assim como "treinadores de bancada que nunca estiveram no fogo, não sabem como é que se combate o fogo".

Mas ele Albuquerque que como num é treinador de bancada  também não sabendo como é. E remete a coisa para quem sabe. Ou seja; não sabendo resolver, sabe remeter! - Mas mesmo isso saberá???

Mas já o CM desse dia a pag 03, o Senhor Paulo João Santos faz uma pergunta muito interessante...comentando a seguir com a reflexão que vai a negrito e em itálico.

Incêndio da Madeira

Por que motivo, inicialmente, o Executivo madeirense recusou ajuda?

Paulo João Santos19 de Agosto de 2024 às 00:31

Não é preciso ser especialista em incêndios florestais para perceber que o número de operacionais e os meios no terreno eram insuficientes para combater o incêndio que deflagrou quarta-feira na Madeira e que continua longe de estar extinto. 

Basta consultar o site da Proteção Civil, nos meses de fogos, para concluir que pouco mais de 50 bombeiros, apoiados por menos de duas dezenas de viaturas e um meio aéreo, seriam insuficientes para travar o avanço das chamas. São, normalmente, os meios alocados a fogos florestais de pequena dimensão. Um incêndio como aquele que lavra por estes dias na Madeira exige um número muito superior de operacionais, viaturas e, sobretudo, meios aéreos. Acresce o facto de as condições climatéricas serem adversas, principalmente o vento forte, e as características do terreno, que dificultam em muito a tarefa dos soldados da paz. Assim sendo, por que motivo o Executivo madeirense recusou, numa primeira abordagem, a ajuda proposta pelo Governo da República? Parece óbvio que o reforço de operacionais, que ontem chegaram à ilha, devia ter avançado logo na quinta-feira. O drama vivido por famílias aflitas, idosos a abandonarem as suas casas, gente com o coração nas mãos, em risco de perder todos os bens, podia não ter sido evitado, nunca o saberemos, mas fica a clara sensação que houve uma má avaliação do que estava para vir.

Fim de citação!

- Afinal em que ficamos??? 

Pergunto eu!

 O mesmo CM dá a resposta (Eduardo Dâmaso) no dia seguinte. Com destaque para o itálico em negrito. 

 CM 20 de Agosto

A tragédia da Madeira

Albuquerque mostrou não ter qualquer cultura de serviço público.

Eduardo Dâmaso(eduardodamaso@sabado.cofina.pt)00:31

Miguel Albuquerque voltou a demonstrar que não tem condições para ser presidente do Governo Regional da Madeira. A sua falta de liderança, numa hora em que muitos madeirenses sofriam com a progressão de um fogo alarmante, criou um vazio na gestão da crise. O vazio foi depois substituído pela soberba e pela falácia. A soberba que o levou a chamar abutres aos que o criticaram, a falácia ao criar a manobra do fogo de origem criminosa, numa altura em que corre a investigação da PJ, sem que esta tenha descartado a possibilidade de ter sido um acidente causado por um foguete lançado de uma romaria. Albuquerque fez politiquice baixa, ao nível dos abutres de que falou. O seu show, porém, foi completo. No dia a seguir ao regresso das férias do Porto Santo, qual Houdini, voltou a desaparecer, de novo para a bela ilha dourada, quando persistiam frentes ativas e centenas de bombeiros a colocar a vida em risco. A pantomima política protagonizada por Albuquerque seria uma paródia de veraneio se não fosse, em si, uma tragédia. Uma tragédia para a Madeira, para os madeirenses, para o PSD regional e nacional, para a imagem geral da política. Debilitado por um processo judicial que expõe uma cultura clientelar e de promiscuidade com os interesses económicos da região, Albuquerque mostrou agora uma total incapacidade para entender o que é o serviço público exigível a um líder político.

Fim de citação.



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