Descalço e de bibe sujo
Com seus olhos de marujo
A olhar para além do muro
A salvo do gesto impuro
E das tentações do demónio
Sozinho fica o António
Fechado mas não seguro
À MINHA IRMÃ CARMINDA
- Lê Minda, lê!
E ficava à espera da chegada da irmã. Vinha da escola e já sabia ler. E ler era o abrir os livros, o ouvir da boca da irmã os sons que sabia existirem naquelas figuras estranhas por debaixo dos bonecos. Mas só a irmã é que detinha o poder, a magia e o segredo de transformar em palavras os sons que sabia estarem escondidos naquelas linhas dos livros.
FOTOGRAFIA DOS TEMPOS DAS PARADAS NAS FESTAS D'AGONIA
Da nossa esquerda para a direita. A Zia do Pinheiro, a Irene do Ribeiro, a Carminda do Moleiro Novo, a Sara dabeira do Zé do Coura, a São do Bispo, a Aurora da Seixas e a Lila do Fusco. Se não for assim eu corrijo!
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